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Protesto em frente a Petrobrás em Paranaguá


Trabalhadores tercerizados que prestam serviço no terminal de combustível da Petrobrás em Paranaguá, estão em frente a empresa protestando em solidariedade com a greve de 24 horas decretada no país.

                                                Petroleiros fazem greve de 24 horas contra plano de cortes da Petrobrás


Greve é contra Plano de Gestão e Negócios, que visa ao corte de US$ 89 bilhões, além da venda de ativos

São Paulo – Mobilizados pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), os trabalhadores do setor de petróleo iniciam greve de 24 horas a partir da zero hora desta sexta-feira (24). O ato representa o início de uma batalha que os petroleiros terão pela frente para impedir o que avaliam como ameaça de extinção de milhares de postos de trabalho, caso a Petrobras ponha em prática seu novo Plano de Gestão e Negócios (2015/2019), que visa ao corte de US$ 89 bilhões em investimentos e despesas, bem como a venda de ativos de patrimônio da companhia, na ordem de US$ 57 milhões.
Além disso, a categoria também tem o desafio de mostrar à sociedade brasileira a importância do pré-sal para o desenvolvimento do país e o que está por trás do Projeto de Lei 131, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), que quer tirar da estatal o papel de operadora única do pré-sal, assim como 30% dos blocos já licitados.
O movimento dos petroleiros nesta sexta-feira terá continuidade na terça-feira (28), quando a CUT realiza em Brasília um novo ato contra os rumos da economia. Nesse dia, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) inicia mais uma reunião, e na quarta-feira deve anunciar mais um aumento da taxa básica de juros (selic).(fonte: redebrasilatual)

Petrobrás tenta desmobilizar greve com “nota de esclarecimento”

A Companhia enviou correio eletrônico aos empregados com o título “Esclarecimentos sobre convocação de greve”. Ao invés de primar pelo esclarecimento sobre os direitos dos petroleiros no tocante ao direito de greve, como número de efetivo mínimo em situações de paralisações, e demais questões trabalhistas, a empresa desferiu uma verdadeira coação aos petroleiros. Isso porque o conteúdo do texto é para desmobilizar a categoria para que abra mão do direito constitucional de livre manifestação, protesto e greve.
Além disso, ironicamente, a estatal informa à força de trabalho que respeita a legislação trabalhista. Ora, se isto conferisse na prática, não seria o caso de ainda persistirem normas trabalhistas sendo infringidas  no Sistema Petrobrás: horas extras não pagas; lançamentos errados no PPP dos petroleiros; desrespeito a cláusulas do ACT e a NRs do Ministério do Trabalho, Benefício Farmácia etc.
A mensagem também deixa claro, logo no segundo parágrafo, que o foco das ações em curso são para atender aos interesses dos acionistas.
Se a empresa está disposta a dialogar com os representantes dos trabalhadores, como expôs no correio eletrônico, porque não convocou os sindicatos para discutir o Plano de Negócios? O que eles demonstraram claramente é que não queriam em nenhum momento conversar e que essa foi uma decisão unilateral.
O Sindipetro-LP encaminhará esta carta à Petrobrás, solicitando sua publicação como direito de resposta a esta clara atitude antissindical, a Companhia não pode utilizar de seus meios de comunicação para coação e desinformação de uma forma unilateral, sem dar voz aos trabalhadores.
Reafirmamos aos petroleiros e petroleiras a necessidade de se fazer o movimento nacional da categoria no dia 24 de julho em prol da defesa da imagem da Petrobrás e da construção de uma Companhia livre da corrupção e voltada para o desenvolvimento nacional.
Relembramos que esses mesmos gestores que querem desmotivar a categoria a exercer o direito legal de manifestação são os mesmos que deixaram a empresa nessa situação. Então, vamos a luta!
Lutar contra a venda de ativos de Dilma/Bendine e o PLS de José Serra é lutar pela Petrobrás, pelo país! (fonte:fnpetroleiros)
Em Paranaguá...















Fotos: Edye Vernancio

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