Morreu na terça-feira (20) a
atriz Yoná
Magalhães. Ela tinha 80 anos e estava internada há um mês
na Casa de Saúde de São José, no Rio, devido a um problema
cardíaco.
De
acordo com o hospital, a paciente deu entrada no pronto-atendimento de
cardiologia no dia 18 de setembro. Ela passou por uma cirurgia para
corrigir insuficiência cardíaca. Após o procedimento, Yoná
seguiu internada na UTI, mas apresentou complicações pós-operatórias que
levaram ao falecimento nesta manhã.
Yoná
nasceu no Rio de Janeiro em 7 de agosto de 1935. Começou a atuar por acaso
depois do pai ficar desempregado. Ela fazia figuração e papeis pequenos em
produções no começo da década de 50 até que foi contratada pela Rádio Tupi.

Depois,
mudou-se para a Bahia, onde começou a trabalhar com o grupo de teatro A Barca e
acabou conhecendo o diretor Glauber Rocha.
Com ele, fez “A Rosa de Deus” e “Deus
e o Diabo na Terra do Sol”, clássicos do Cinema Novo. A fama, no entanto, veio
com papeis na TV, com passagens pela Tupi, Bandeirantes e Globo. O primeiro
notável, de 1966, na novela “Eu Compro Essa Mulher”,
em que formou com o ator Carlos Alberto o
primeiro par romântico da Globo. Fez também “O Sheik de Agadir” (1966), “A
Gata de Vison” (1968) e “A Ponte dos Suspiros"
(1969).
Conhecida
como a primeira mocinha da TV brasileira, Yoná fez ainda novelas como “Uma
Rosa com Amor” (1972), “O Semideus” (1973), “Cuca
Legal” (1975) e “Saramandaia”(1976). Os
papeis mais notáveis foram a Matilde, de “Roque Santeiro” (1985),
e a Índia do Brasil de “O Outro” (1987).
Já
em anos mais recentes, trabalhou em “Despedida de Solteiro” (1992), “Senhora
do Destino” (2004), “Paraíso Tropical” (2007)
e “Cama
de Gato” (2009).
Yoná
foi casada com o produtor Luiz Augusto Mendes,
com quem teve o filho Marcos Mendes, de 48 anos. Em 1966,
a atriz assumiu o relacionamento com o ator Carlos Alberto, seu par
romântico em diversas novelas. Em 1986, ela protagonizou uma polêmica
capa da revista "Playboy", para a qual posou nua aos 50 anos.
Fonte:
Ig
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