Vemos de forma bastante lamentável o comportamento
de jovens, crianças e até adultos diante dos avanços tecnológicos. Há muita procura de forma desenfreada por objetos que
proporcionam uma certa comodidade e facilidade na vida; com tanta modernidade
nas comunicações com o advento do celular e do computador, o contato físico e
interpessoal ficou relegado a um segundo plano, senão ao esquecimento
total. Quase não há mais diálogo entre as famílias e quando se
reúnem, o que reina é o mundo tecnológico e se alguém puxa uma conversa, o
aficcionado em jogos ou bate papo cibernético, vai logo dizendo: “Não me
interrompa. Não está vendo que estou no wathsapp?” A
antiga prática de conversar entre as pessoas está esquecida e não há mais lugar
para se trocar ideias entre os membros da família, como nos velhos tempos em
que pai e mãe sentavam na mesa e trocavam palavras de sabedoria e ensinamento
profundo, e os filhos saiam cheios de conhecimento para o mundo.
Ficou distante o respeito por aqueles que geraram a vida, pois nem sequer os
filhos lembram de abraçar os pais e dizer-lhes uma palavra de afeto e gratidão.
Hoje o que impera é a ânsia pelos recados do wathsapp ou facebook; parece que
nada mais tem valor do que esses recursos.
É bem verdade que precisamos nos adequar à modernidade, mas nunca nos envolver
a ponto de esquecermos que somos humanos e não dependemos de máquinas para a
nossa salvação, pois como filhos de Deus necessitamos d’Ele para desfrutar dos
bens que a vida nos oferece. Devemos fazer das coisas boas uma ponte para a
nossa santificação e nunca para a condenação eterna.
É preciso, antes de tudo, buscar a Deus.
No livro do profeta Isaías, capítulo 55, versículos 6 e 7, lemos: “Procurem a
Javé enquanto Ele se deixa encontrar; chamem por Ele enquanto está perto. Que o
ímpio deixe o seu caminho e o homem maldoso mude os seus projetos.
Cada um volte para Javé e Ele terá compaixão; volte para o nosso Deus, pois Ele
perdoa com generosidade.
Que todas essas maravilhas proporcionadas pela bondade divina não nos impeçam
de alcançar o Reino de Deus.
Dependemos d’Ele e não da tecnologia. Deixemos esses benefícios em segundo
plano e façamos o que agrada o Senhor. Ou preferimos Deus ou tecnologia?
Texto: Clarício Araújo
Foto:oquevocetememmente
Foto:oquevocetememmente
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