Desde quando
nascemos o mundo nos foi apresentado pelos nossos familiares, por meio da
educação, principalmente nossos pais. Eles transmitiram conhecimentos, valores,
foram ajudando a construir a identidade, ampliar os horizontes, promover a
cultura, desenvolver a inteligência, conhecer as pessoas e com elas conviver.
Eu acho que o
processo de educação é permanente e não é injetar uma carga de conteúdos na
cabeça, mas animar cada pessoa a assumir na prática, no dia-a-dia, o cuidado
com o próximo, com o meio ambiente, consigo mesma e, sobretudo para quem tem
fé, com as coisas de Deus. Pois sem a prática, a teoria fica apenas teoria,
coisa de cabeça sem membros e sem coração.
E em tempos de discussão sobre a epidemia, talvez pandemia da dengue em nossa cidade de Paranaguá, atividades para conter a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, é interessante a reflexão sobre a educação.
Uma educação para o cuidado com o meio ambiente, com nosso próximo, com a gente mesmo, praticada não somente neste momento preocupante, mas todos os dias, expressada na limpeza do quintal, separação e destinação corretas dos lixos, não deixando água parada em nenhum recipiente e transmitir essa cultura por palavras e exemplos.
Ao visitar os
manguezais, as ruas, as praças e outros espaços de laser, entrada da cidade, as
vias portuárias, percebemos muita sujeira. Resultado de falta de educação, de
respeito, de cuidado, de cultura e de cidadania.
Eu acredito que uma
forma importante e fundamental para superar a situação da dengue e promover uma
cidade melhor é a educação e a cultura do cuidado com as pessoas em primeiro
lugar e com as coisas.
Uma sociedade melhor
é responsabilidade de todos nós, de todos os setores e instituições. Pois esta
é a nossa casa. E hoje está exigindo nossa colaboração e atenção. Creio que a
questão da dengue, entre tantas, é uma oportunidade para nosso crescimento como
cidadãos.
Juntemos nossas
forças, cada qual fazendo o que lhe compete, e ajudemos a salvar nossa cidade
desta epidemia, com teoria e prática de religião e de cidadão. Que esta
reflexão nos ajude e que Deus nos mostre os caminhos de superação!
Texto: Padre Eliel -
Paróquia São João Batista
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