A Administração dos
Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) promove uma campanha de conscientização e
prevenção para o combate ao mosquito Aedes aegypit – transmissor da dengue,
zika e chikungunya – junto às tripulações dos navios que atracam no Porto de
Paranaguá. A ideia é orientar os profissionais de outros países que chegam ao
porto paranaense sobre as formas de evitar o acúmulo de água parada e fazer a
destinação correta do lixo produzido na embarcação, além de como identificar os
sintomas da dengue.
Diariamente, todos os navios que atracam no
porto vindos de outros países e continentes, como Índia, China, Estados Unidos,
Japão, Rússia Europa e África, recebem cartazes com informações em inglês sobre
os sintomas da dengue e as formas de evitar a incidência do mosquito. Os profissionais da Appa também orientam os tripulantes em relação aos cuidados necessários e tiram dúvidas dos estrangeiros. Os materiais de comunicação são fixados nos ambientes de maior circulação dos navios, como vestiários, dormitórios e refeitório.
“Todo cuidado é pouco. Temos que preservar a saúde da população da cidade, mas sem esquecer os tripulantes estrangeiros que chegam todos os dias em Paranaguá e que correm o risco de adquirir a doença e não saber como tratá-la. É uma medida essencial para que os navios de outros países continuem operando pelo nosso porto, sem risco e com mais informações para se prevenir”, afirma o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino.
APOIO – Mais de 50 navios por mês serão
visitados pelas equipes da Appa para que seus trabalhadores recebam orientações
sobe o combate ao mosquito. Muitos dos tripulantes desembarcam em Paranaguá
para conhecer a cidade no seu dia de descanso, durante a pequena estadia do
navio.
É neste momento que um tripulante pode ser
picado, depois apresentar os sintomas da dengue durante a viagem e não saber
qual a é doença ou tratamento indicado.
A medida foi apoiada por operadores e agentes
marítimos. “Nós também sabemos que o combate à dengue deve ser um trabalho
diário realizado por todos, sem exceção”, afirma o agente marítimo da Cargill,
Anderson Freitas.
De acordo com o chefe de Vigilância Sanitária em
Portos, Aeroportos e Fronteiras da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária) em Paranaguá e Antonina, Ricardo Henrique de Brito e Sousa, este
tipo de trabalho é fundamental, pois muitos tripulantes chegam a Paranaguá sem
qualquer informação de como se cuidar ou se prevenir. “Também existe a
preocupação de que o porto não se transforme em vetor desta doença”, finaliza.
Fonte: APPA
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