As escolas da rede estadual de ensino começam a receber nesta
segunda-feira (22) a primeira remessa de alimentos para a merenda escolar. São
mais de duas toneladas de alimentos não perecíveis. O investimento é de cerca
R$ 9 milhões. A partir do dia 29, quando inicia o ano letivo, as unidades
escolares vão receber a primeira remessa de carnes de frango, bovina, suína e
filé de peixe. Para este ano, serão destinados R$ 100 milhões para a aquisição de alimentos para a merenda escolar. O investimento é parte do Programa Estadual de Alimentação Escolar, que prevê refeições com cardápio diversificado, pois assim os estudantes terão todos os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento. Nesta primeira remessa dos alimentos não perecíveis serão entregues produtos como açúcar, arroz, cereais, biscoito, chá, ervilha, milho verde, feijão, macarrão. Os alimentos devem suprir 43 dias letivos.
A lista de alimentos entregues as escolas
contemplam mais de 150 itens divididos em três grupos: produtos não perecíveis,
entregues quatro vezes por ano as escolas; alimentos congelados (carnes e
peixes), entregues a cada 15 dias; e os alimentos da agricultura familiar, que
são encaminhados semanalmente às escolas. “Temos um cuidado muito grande em
relação à compra de alimentos mais saudáveis. Esse acompanhamento é feito por
nutricionistas”, explicou a coordenadora de alimentação e nutrição escolar,
Márcia Stolarski.
NO PARANÁ – A merenda escolar nas escolas do
Paraná tornou-se referência nacional nos últimos anos pela qualidade das
refeições, que são servidas diariamente a mais de um milhão de estudantes. Além
dos alimentos não perecíveis, as unidades de ensino recebem frutas, verduras,
legumes, tubérculos, panificados e complementos diretamente do produtor através
do programa Agricultura Familiar.
Com mais opções, as merendeiras podem variar o
cardápio tornando a merenda mais saborosa e nutritiva. Além da variedade de
produtos, a Secretaria de Estado da Educação oferece cursos de capacitação às
merendeiras e merendeiros, na modalidade à distância, para que os profissionais
atualizem conhecimentos e caprichem no preparo da alimentação para os alunos.
Fonte: AEN
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