Se isso é verdade, não sei lhe dizer, o que sei é que circulam
pelas redes sociais esse texto sobre o Tiririca dando uma lição de moral ao
delator Delcídio do Amaral ex senador da república (A delação premiada do senador Delcídio do Amaral (afastado do PT) foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e divulgada nesta terça-feira (15). O documento tem 21 termos que citam políticos e crimes praticados no âmbito do Palácio do Planalto, Senado, Câmara, Ministério de Minas e Energia e Petrobras):
O trecho mais surpreendente da delação de Delcídio é o que
cita o deputado federal Francisco
Everardo, o Tiririca. Segundo Delcídio, o deputado Tiririca teria sido convidado a fazer parte dos deputados
que teriam como missão barrar a CPI da Petrobrás. Foi oferecido R$ 500 mil para
ele votar contra a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito que
investigaria o escândalo da estatal. Ele imediatamente teria se alterado e
ameaçado bater no operador do petrolão que já estava com a mala de dinheiro
para suborna-lo. O operador foi expulso com empurrões e xingamentos.
Imediatamente após o fato Tiririca mandou para o senador a seguinte mensagem:
Delcídio, não te chamo de excelência, porque você não é excelente.
“Nunca mais mande ninguém pra me oferecer
dinheiro em troca de votos. Voto com minha consciência pensando no que pode ser
melhor pro povo. Nem meu partido tem moral de me fazer mudar um voto, quanto
mais seu dinheiro sujo. Não entrei pra política atrás de dinheiro. Já passei
fome na época do circo. Fiz sucesso e ganhei muito dinheiro. Perdi todo meu
dinheiro e todo meu sucesso. Voltei pro circo sem nenhum constrangimento porque
lá é minha casa. Me reergui graças ao povo e ao Tom Cavalcante. Mesmo na
miséria não roubei dinheiro de ninguém. Não seria agora que sujaria minhas mãos
e minha história. Posso estar sendo chamado de otário por todos os outros
deputados que aceitaram fazer isso. Não tem problema se ser otário é seguir os
passos de Cristo, eu serei pra sempre um otário. Só que meus filhos nunca irão
precisar me visitar num presídio. Entendeu Delcídio?”
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