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Câmara de Paranaguá: pressão do povo pela reprovação de mensagem enviada pela prefeitura

A Câmara de Vereadores de Paranaguá esteve lotada nesta terça-feira (24) para ver se iria ou não ser rejeitado o assunto em pauta que era “orientação sexual” e “ideologia de gênero”, mensagem enviada pela prefeitura através do prefeito Edison Kersten para análise e votação dos vereadores. A preocupação de todos era se as escolas e colégios do município iriam ou não seguir essa lei já que ela havia sido abolida dos Planos Nacional e Estadual de Educação. O que se viu nesta noite que a pressão da população fez a diferença e os vereadores votaram contra. 

Era de se esperar uma votação assim ainda mais que nos últimos meses diante dos acontecimentos negativos, escândalos e mortes em decorrência da dengue e a demora para se dar uma resposta é que fizeram com que as pessoas começassem a descruzarem os braços e irem à luta. Os cidadãos de bem, inconformados com aquilo que acham errado em nossa cidade resolveram protestar e nada melhor do ir à "casa do povo" mostrando assim a sua insatisfação e acompanhando de perto o trabalho daqueles que estão alí há 4, 8, 12 anos como legisladores. Moramos num país democrático e está na constituição que temos esse direito como cidadão, mas o que devemos é ficar atentos para não sermos apenas uma platéia, aplaudindo muito pouco de quem deveria fazer muito mais por todos.
Sobre o assunto, você pode conferir uma carta dos bispos participantes de uma conferencia aos representantes do povo.

O site ACI  (www.acidigital.com), informou no dia 12.06.15 que os Bispos do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que engloba o estado de São Paulo, publicaram uma nota sobre a ideologia de gênero na educação. 

No texto, ressalta que “as consequências da introdução dessa ideologia na prática pedagógica das escolas contradiz frontalmente a configuração antropológica de família, transmitida há milênios em todas as culturas”.

Na quinta-feira, 11, ao término da 78ª Assembleia Episcopal Regional, ocorrida em Aparecida (SP), os Bispos divulgaram a mensagem que aborda a questão dos Planos Municipais de Educação (PME) a serem aprovados pelos municípios brasileiros até o dia 24 de junho. Nela, atestam o “apreço ao empenho dos Conselhos Municipais de Educação” na aprovação deste plano que norteará a prática educativa nos próximos dez anos. Mas, alertam para a possibilidade de inserção da ideologia de gênero neste documento.

NOTA DO REGIONAL SUL 1/CNBB SOBRE IDEOLOGIA DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO aos Srs. Prefeitos, Presidentes e Vereadores dos Municípios, educadores e pais no Estado de São Paulo

A ideologia de gênero, com que se procura justificar esta “revolução cultural”, pretende que a identidade sexual seja uma construção exclusivamente cultural e subjetiva e que, consequentemente, haja outras formas igualmente legítimas de manifestação da sexualidade, devendo todas integrar o processo educacional com o objetivo de combater a discriminação das pessoas em razão de sua orientação sexual.

A ideologia de gênero subverte o conceito de família, que tem seu fundamento na união estável entre homem e mulher, ensinando que a união homossexual é igualmente núcleo fundante da instituição familiar.

As consequências da introdução dessa ideologia na prática pedagógica das escolas contradiz frontalmente a configuração antropológica de família, transmitida há milênios em todas as culturas. Isso submeteria as crianças e jovens a um processo de esvaziamento de valores cultivados na família, fundamento insubstituível para a construção da sociedade.

Diante dessa grave ameaça aos valores da família, esperamos dos governantes do Legislativo e Executivo uma tomada de posição que garanta para as novas gerações uma escola que promova a família, tal como a entendem a Constituição Federal (artigo 226) e a tradição cristã, que moldou a cultura brasileira.

Pedimos ainda que seja cumprido o que dispôs o Conselho Nacional de Educação, através da Câmara de Educação Básica, que, dispõe que o ensino religioso integra a base nacional comum da Educação Básica (na resolução número 4, de 13/07/2010, em seu artigo 14, § 1, letra F).

Seja, pois, incluído nos Planos Municipais de Educação o ensino religioso, em sintonia com a confissão religiosa da família, que tem filhos na escola.

Queremos também solidarizar-nos com todos os que sofrem discriminação na sociedade. Que as escolas ofereçam uma educação que valorize a família e a prática das virtudes, acolhendo bem a todos, seja qual for a orientação sexual.

Deus abençoe a todos que trabalham na educação das crianças, adolescentes e jovens. (texto completo neste link http://cleofas.com.br/bispos-do-regional-sul-1-da-cnbb-pedem-que-ideologia-de-genero-nao-seja-incluida-nos-pme/



                                          
                                                             Texto Edye Fernandes
                                                        Fotos: W. Pereira/Josi Mendes
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