O Paraná será o primeiro
Estado das Américas a vacinar contra a dengue. Nesta quinta-feira (16), o
governador Beto Richa recebeu o vice-presidente do laboratório francês Sanofi
Pasteur, Guillaume Leroy, para definir os detalhes da aquisição das vacinas pelo
Governo do Paraná.
Foi a décima reunião da equipe técnica da empresa
com o Governo do Estado. A Secretaria de Estado da Saúde aguarda que a câmara
de regulação do Mercado de Medicamentos da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) defina o preço da vacina para finalizar o processo de
aquisição e iniciar a campanha de imunização no Estado.
Richa destacou que o investimento definido para a
campanha de vacinação contra a dengue no Paraná é muito inferior ao que se tem
aplicado anualmente no combate à doença, sem, no entanto, reduzir o número de
casos. “O custo estimado da dengue no Paraná, direto e indireto, é de mais de
R$ 200 milhões anuais. Com a vacina, pretendemos reduzir sistematicamente o
número de casos e evitar novas epidemias”, disse o governador.
SEGUNDO DO
MUNDO - Guillaume
Leroy disse que o encontro teve a função de planejar a campanha de vacinação no
Estado. “A conversa com o governador e o secretário da Saúde (Michele Caputo
Neto) foi para planejar o programa de vacinação contra a dengue no Paraná, que
vai ser o primeiro estado das Américas e também o segundo do mundo a proteger
sua população contra a dengue”. As Filipinas foram o primeiro país a imunizar
crianças contra a dengue.
A vacina que está sendo adquirida pelo Governo do
Estado é pioneira no mundo e foi aprovada pela Anvisa em dezembro de 2015,
depois de 20 anos de pesquisa e a comprovação de sua efetividade. Ela protege
contra os quatro sorotipos de dengue que circulam no Brasil.
Caputo Neto disse que assim que preço for definido
pelo Governo Federal, será divulgada a estratégia do Estado quanto a campanha
de imunização. O orçamento necessário para a aquisição das 500 mil doses já
está definido e bloqueado junto à Secretaria Estadual da Fazenda.
“A vacina é importante porque vai reduzir
drasticamente o número de internações e a mortalidade por dengue e nos dará
condições de, com cinco ou seis anos de imunização contra a dengue, controlar
efetivamente a doença no Paraná”, finalizou Caputo Neto.
Fonte: AEN
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