Nesta quinta-feira (06), dirigentes da APP Sindicato Estadual, se reuniram em Curitiba na sua sede, para votar pela realização de uma assembléia (para legitimar a decisão tomada) marcada para o próximo dia 12 de outubro deste ano. A ideia é realizar uma greve que tem previsão de início para o dia 17 de outubro. De acordo com o site da APP Sindicato; o
governador Beto Richa tem encontrado respaldo para fazer o que pretendia desde
o ano passado: não pagar promoções e progressões dos(as) educadores(as); tirar
o reajuste anual dos(as) servidores(as) e fazer das escolas um canteiro de
formação de mão-de-obra barata para a indústria e comércio.
Nessa segunda-feira
(07), um dia depois das eleições municipais, Richa enviou à Assembleia
Legislativa do Estado do Paraná (Alep), um projeto que deixou educadores(as) e
servidores(as) públicos(as) indignados(as): o de parcelar para o ano que vem os
mais de 600 milhões que deve aos(às) professores(as) e funcionários(as) e o de
tornar inválida a lei que estabeleceu o reajuste anual da data-base.
A pauta de reivindicação desta greve é a retirada das emendas da
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que acabam\alteram o pagamento da
data-base; pagamento das dívidas com os(as) educadores(as), a retirada da falta
do dia 29 de abril; manutenção do PDE e das licenças especiais e, no âmbito
nacional, contra a MP do Ensino Médio, a PEC 241, o PLS 54 (antigo PL
257) e contra a reforma da previdência.
Calendário:
10 e 11/10 – Mobilização e
vigília dos servidores e servidoras(as) (FES).
11/10 – Reunião do Conselho
Estadual da APP-Sindicato.
12/10 – Assembleia dos(as)
educadores(as). Local a definir.
13/10- Debate sobre a MP do
Ensino Médio nos NREs; APP fará manifestação indicando contrariedade ao
debate limitado proposto pela Seed.
17/10 – Início da greve com
concentração em Curitiba.
Foi também aprovado que,
até o dia 17, os(as) educadores(as) farão debate com comunidade escolar,
lideranças estudantis, autoridades locais e visitas aos gabinetes dos(as)
debutados(as) para explicar os motivos da greve e mobilizar a sociedade na
defesa de uma educação pública de qualidade. Haverá ainda, no site da APP, a
divulgação de uma carta pública e de materiais de apoio à greve.
Texto: Edye Fernandes
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