A
Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) está antecipando e
intensificando as ações – promovidas desde 2014 - para o combate à Dengue nas
áreas portuárias.
Devido à gravidade do surto ocorrido na temporada
de 2016, a Appa já está fazendo pulverizações diárias, antecipando a chegada do
verão. O cronograma do Programa de Combate à Dengue da Administração prevê o
retorno a cada três dias nos locais pulverizados, de acordo com o ciclo de
eclosão da larva. Nas segundas e quintas-feiras a pulverização é feita na Vila
Becker, Vila da Madeira, no setor oeste do Porto e área de extensão do pátio de
caminhões da Vila da Madeira. Nas terças e sextas-feiras a pulverização é
realizada na faixa primária, áreas de transbordo do porto, divisões de manutenção
do Porto e faixa próxima ao Silo Público. Aos sábados e quartas-feiras a
pulverização é feita no Pátio de triagem de Caminhões.
Além da pulverização, os Portos do Paraná estão
orientando diariamente os cerca de dois mil funcionários que atuam na área
administrativa e no cais do Porto de Paranaguá. Os motoristas de caminhões que
passam pelo pátio de triagem também recebem informações.
O diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique
Dividino, lembra que a Administração dos Portos está fazendo a sua parte. “No
verão de 2016, com propósito de apoiar as ações do município, mediante acordo,
a Appa entregou um novo caminhão coletor de lixo à Prefeitura Municipal de
Paranaguá e repassou R$ 4 milhões para intensificar as ações de limpeza na
cidade”, lembrou Dividino.
“Além disso, o Governo do Estado do Paraná lançou
a vacina da dengue em Paranaguá, disponibilizando para a toda a população de
doses de vacinas para atacar de frente este grave problema”, reforçou Dividino.
AÇÕES DIÁRIAS - O trabalho no combate à dengue
inclui ações de higiene e limpeza, pulverização em áreas portuárias com
potencial de risco, educação ambiental com foco na saúde pública, divulgação
com material informativo através de e-mails, site da Appa e redes sociais.
Também foram produzidos folders e toda a frota de
veículos está plotada com a campanha contra a dengue. Todas as comunidades da
baia de Paranaguá e Antonina estão recebendo informações sobre as formas de
prevenção e diagnóstico.
Os Portos do Paraná promovem ainda um monitoramento
permanente das áreas prioritárias para ações de combate à dengue e incluiu,
desde 2015, o tema no Projeto Porto Escola, voltado para as crianças da rede
pública de ensino.
O Porto ampliou o trabalho de varrição de ruas e
avenidas dentro da área do cais e do porto organizado. Poças de água estão
sendo eliminadas por máquinas e foi criado um cronograma de pulverização diária
nas áreas mais propensas ao surgimento do mosquito Aedes aegypti para eliminar
possíveis criadouros.
CAMPANHAS NOS NAVIOS - A campanha de
conscientização e prevenção para o combate ao mosquito da dengue junto às
tripulações dos navios que atracam no Porto de Paranaguá continua. A ideia é
orientar os profissionais de outros países que chegam ao porto paranaense sobre
as formas de evitar o acúmulo de água parada e fazer a destinação correta do
lixo produzido na embarcação, bem como identificar os sintomas da dengue.
Os profissionais da Appa também orientam os
tripulantes sobre os cuidados e tiram dúvidas dos estrangeiros. Os materiais de
comunicação, em inglês, contendo informações sobre os sintomas da dengue e
sobre as formas de evitar a incidência do mosquito são fixados nos ambientes de
maior circulação dos navios, como vestiários, dormitórios e refeitório.
“Todo cuidado é pouco. Temos que preservar a saúde
da população da cidade, mas sem esquecer dos tripulantes estrangeiros que
chegam todos os dias em Paranaguá. É uma medida essencial para que os navios de
outros países continuem operando pelo nosso porto, sem risco”, ressalta Dividino.
O trabalho tem o apoio da Sessão de Assistência
Médica e Social do Porto de Paranaguá, Seção Especializada em Segurança e
Medicina do Trabalho, Diretoria de Meio Ambiente e Cia Ambiental Consultoria.
Segundo o último boletim informativo da Secretaria
da Saúde, diversas regiões do Estado já apresentam condições climáticas
favoráveis ao desenvolvimento do mosquito. Apesar disso, o Aedes aegypti só se
prolifera se encontrar criadouros propícios para depositar seus ovos.
Fonte: AEN
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