O
PT chegou ao poder prometendo fazer uma revolução ética na política. Acabou se
tornando um símbolo dos extremos a que a corrupção, levada às últimas
consequências, pode chegar.
Nos
seus anos de glória, o petismo introduziu um elemento inovador na luta revolucionária:
a corrupção como método. Substituiu os velhos fuzis Kalashnikov pelo pixuleco
(propina, em mochilas, malas e contas em paraísos fiscais). O pixuleco é o
fuzil pós-moderno.
Esse
sistema elegeu e reelegeu Lula; elegeu e reelegeu Dilma. A certa altura, o
sucesso parecia não ter limites. Seguindo o modelo dos irmãos Castro, os
petistas chegaram a “exportar” sua “revolução”, financiando campanhas
eleitorais em países da América Latina com dinheiro obtido do superfaturamento
em obras de estatais brasileiras.
Um
caso de exportação de “revolução” foi a eleição do esquerdista Mauricio Funes
(FMLN), em El Salvador, em 2008. Funes teve sua campanha presidencial bancada
pela Odebrecht. O dinheiro saiu da conta de propina do PT (obras superfaturadas
da Petrobras).
O
PT mandou o marqueteiro João Santana para El Salvador. Lá ele repetiu a lorota
que a “esperança vai vencer o medo”. Só não houve um final feliz porque
Mauricio Funes, aparentemente, se apaixonou pelos métodos que o elegeram.
Acabou
tendo de fugir do país em meio a uma investigação sobre enriquecimento ilícito.
Ele se diz perseguido. Funes está refugiado na Nicarágua junto ao indefectível
presidente Daniel Ortega.
A
revolução do pixuleco parece se encaminhar para um fim nada glorioso.
Fonte: Ademar
Traiano
é deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa do Paraná
e
presidente do PSDB do Paraná
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