A polêmica que foi criada, em
um grupo da rede social Facebook, em torno do processo licitatório para a
aquisição dos serviços de Internet à Câmara Municipal de Paranaguá chegou ao
fim na tarde desta quinta-feira, 8. Isso porque, nesta data, se conheceu o nome
da empresa vencedora do pregão presencial e o valor total a ser pago pelo Poder
Legislativo para o contrato de um ano de fornecimento de 100 megabytes de
capacidade de Internet, por meio de fibra ótica, para todo o prédio
legislativo. No contrato anterior, a velocidade contratada era de 30 megabytes.
O valor final da licitação, que
ficou em R$ 43.500 e vencida pela empresa OI, é 64% menor do que o valor máximo
que poderia ser pago para o fornecimento do serviço, o qual era de R$
119.757.54, segundo pregão de nº 04/2017. Ou seja, o modelo adotado no processo
licitatório, que rendeu várias rodadas de lances até que se chegasse ao menor
preço, gerou, somente neste caso, uma economia de R$ 76.257.
Para o presidente da Casa,
Marcus Antonio Elias Roque (Marquinhos Roque -PMDB), saiu perdendo aqueles que
achavam que teriam êxito nas insinuações feitas por meio das redes sociais.
"Infelizmente, muitas pessoas mal informadas ou mal-intencionadas
procuraram pelo edital de licitação e observaram o valor máximo que pode vir a
ser pago para um determinado serviço a ser contratado pela câmara, e fazem
questão de espalhar para todos os cantos que se trata de um absurdo, de um
escândalo que está por ser feito. No entanto, apesar de estas pessoas saberem
exatamente como é o trâmite de um processo licitatório, elas preferem fazer
afirmações falsas e caluniosas, deixando no ar que existe algo nebuloso por
detrás. Mas a verdade, que agora está bem clara aos olhos de quem quer
enxergar, é que não há, nesta legislatura, nenhum tipo de intenção escusa ou
nebulosa, pelo contrário, o que há é a transparência, o diálogo e intenção na
melhoria dos serviços prestados à população", disse o presidente da Câmara
Municipal de Paranaguá.
O
desabafo foi feito em virtude de que há semanas foram espalhadas, pelos grupos
de redes sociais, a errônea informação de que a Câmara de Vereadores iria pagar
o valor de R$ 119 mil para ter serviços de internet no prédio, quando na
verdade este valor acabou sendo 64% inferior.
Fonte: CMP
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