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Proteções costeiras garantem estabilidade das obras de revitalização de Matinhos

O Governo do Estado segue no ritmo de preparação para as obras de revitalização da Orla de Matinhos, no Litoral do Paraná. Nesta terça-feira (10) começou a construção de proteções costeiras na praia de Caiobá, entre o Morro do Boi e o pico de Matinhos. As estruturas devem ser concluídas em até dois meses neste trecho. As proteções costeiras estão previstas para serem realizadas ao longo de seis meses em toda a extensão do projeto, até o Balneário Flórida, ao longo de 6,3 km.

A proteção costeira é formada por formas têxteis do tipo bolsa e do tipo colcha, preenchidas com argamassa, que irão funcionar como um muro de proteção das estruturas de urbanismo e paisagismo. São importantes elementos para dar segurança à orla da praia durante as ocorrências de ressacas. As proteções vão aproveitar as estruturas de pedras já existentes em alguns trechos.

 

O secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), Everton Souza, disse que os benefícios dessas intervenções atingem todos que frequentam ou moram nas sete cidades do Litoral. “É mais um passo que damos no andamento do cronograma de execução da obra de revitalização da Orla de Matinhos. Tudo o que for instalado no Litoral, seja ciclovia, paisagismo, calçadas, entre outras estruturas, estará protegido de fortes ressacas”, disse.

“Estamos começando uma base para fazer o escalonamento de bolsas que vão proteger as estruturas da orla de ressacas, para que não haja interferência na parte urbanística e paisagismo. As novas estruturas servem, também, para proteger as residências locais”, afirmou o diretor de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do IAT, José Luiz Scroccaro. “As bolsas darão garantia a toda a infraestrutura da obra, ou seja, do paisagismo às estruturas urbanísticas”.

 

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OBRAS – As obras na Orla de Matinhos preveem, além da engorda da faixa de areia por meio de aterro hidráulico, estruturas marítimas semirrígidas, canais de macrodrenagem e redes de microdrenagem, e revitalização urbanística da praia e da calçada com o plantio de árvores nativas. Também serão realizadas melhorias na pavimentação asfáltica e a recuperação de vias.

O investimento da primeira etapa das obras é de R$ 314,9 milhões. O objetivo é minimizar os impactos gerados pela combinação do desequilíbrio de sedimentos, ocupações mal planejadas e ressacas no Litoral. Essa combinação vem destruindo e comprometendo boa parte da infraestrutura urbana, turística e de lazer no município.

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O consórcio vencedor da licitação vai promover a engorda da faixa de areia em até 100 metros de largura. A empresa realizou, até o momento, a mobilização de equipamentos, iniciou a solda da tubulação para a dragagem, a construção do viveiro para o cultivo da restinga, a instalação do canteiro central e das placas de segurança e das cercas de isolamento.

 

Também iniciou o trabalho de coleta de material genético da restinga na praia de Caiobá para serem cultivadas no viveiro em terreno cedido pela prefeitura, e o afugentamento da fauna local para um habitat seguro durante as intervenções.

 

MAIS EMPREGO – Everton Souza também comemorou o potencial de geração de emprego da obra. “São várias frentes de ação, que já oportunizaram cerca de 100 empregos diretos. São profissionais que realizam obras estruturais como a proteção costeira, os responsáveis por preparar os tubos para a dragagem, profissionais da área de biologia cuidando da fauna e da flora, especialmente com a eliminação de espécies exóticas e o replantio de restinga. É um cuidado amplo, previsto no licenciamento, para não afetar o ambiente biológico”, destacou.

Fonte: AEN-PR

Foto: Alessandro Vieira/SEDEST















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