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Governo do Paraná assume modelo cívico-militar em escolas antes administradas pelas Forças Armadas, com planos de expansão para 400 unidades

O governador Carlos Massa Ratinho Junior confirmou em uma entrevista à Rádio CBN, realizada nesta quinta-feira (13), que o Governo do Estado do Paraná assumirá o modelo cívico-militar em 12 escolas atualmente administradas pelas Forças Armadas no estado. Essa decisão foi tomada após o anúncio do governo federal de encerrar gradualmente o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. Além das 12 escolas sob responsabilidade das Forças Armadas, o

Paraná possui outras 194 escolas cívico-militares em sua rede estadual.

Em 2020, o modelo cívico-militar foi implantado por meio de lei na rede estadual de ensino, e as unidades foram transformadas após a votação das comunidades, que referendaram o projeto. Além da incorporação das escolas administradas pelas Forças Armadas, localizadas em Colombo, Lapa, Apucarana, Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu,


Guarapuava, Londrina, Rolândia e Ponta Grossa, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) já está planejando a expansão desse modelo, que poderá chegar a aproximadamente 400 unidades a partir de 2024.

Atualmente, das 2.109 escolas estaduais do Paraná, 194 são escolas cívico-militares vinculadas à Polícia Militar e 12 estão sob a administração das Forças Armadas. Segundo


a Seed, 80% das escolas que adotaram esse modelo tiveram um aumento em suas notas na última avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Ratinho Junior enfatizou que o Paraná não discrimina os modelos de ensino e que a escolha do modelo cívico-militar é uma opção democrática para os pais. Ele destacou que o estado é o que possui o maior número de escolas cívico-militares e que pretende aumentar para 400 unidades. O governador ressaltou que o modelo cívico-militar valoriza a cidadania e o respeito.

O governador também mencionou que o Paraná alcançou a maior nota do Brasil no Ideb e que o objetivo é tornar o modelo educacional do estado o melhor da América do Sul. Ele enfatizou que a discussão está focada na metodologia e não na ideologia, e que o estado está aplicando tecnologia, ampliando programas de merenda escolar e adotando estratégias educacionais bem-sucedidas em países desenvolvidos.

Além desse tema, o governador abordou outros assuntos relacionados ao estado. Na área de infraestrutura, mencionou os lotes 1 e 2 da nova concessão, cujos editais já foram lançados, com investimentos previstos de mais de R$ 17 bilhões. Ele também falou sobre as obras de um novo viaduto na BR-369, em Londrina, conhecido como Viaduto da PUC, que começarão no segundo semestre deste ano.

Outros tópicos mencionados foram a duplicação da PR-151, nos Campos Gerais, e a reforma tributária. O governador afirmou que houve avanços na simplificação tributária e que o estado não terá prejuízos, visto o potencial de consumo da região, que pode aumentar a arrecadação. Ele ressaltou a importância do equilíbrio no Conselho Federativo e mencionou a luta pelo Fundo Constitucional do Sul e Sudeste.

Ratinho Junior também mencionou a destinação de recursos para o Hospital da Criança de Maringá, que está em fase final de construção. O governo estadual repassará R$ 1,5 milhão por mês, durante 48 meses, totalizando R$ 72 milhões para auxiliar nos custos da unidade.


Fonte: AEN-PR

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