Na última terça-feira (07), durante a sessão da Câmara de Vereadores de Paranaguá, um intenso debate foi travado sobre o tema do assédio sexual. O vereador Irineu Cruz deu início à discussão ao ler uma nota de repúdio emitida pelo Sindicato dos Agentes Comunitários do Paraná, referente ao caso trazido à casa de leis na segunda-feira anterior.
O vereador Adalberto Araújo, ao requerer a palavra, cobrou a emissão de outras notas de repúdio e manifestou sua expectativa de que a Secretaria da Mulher cumpra o seu papel diante do ocorrido.
Por sua vez, o vereador Edilson Caetano expressou seu lamento pela falta de cobertura do assunto pela mídia local, e anunciou que contatou veículos de imprensa na capital do estado, Curitiba, para levar adiante as provas referentes ao crime.
Adalberto Araújo, ao solicitar a palavra novamente, expressou sua preocupação com a dificuldade de impor a multa ao acusado, especialmente considerando que um servidor condenado por improbidade administrativa ocupa o cargo de secretário municipal. Ele levantou a questão sobre a coragem das mulheres em expor casos semelhantes no futuro, se não houver o respaldo necessário.
O vereador Thiago Kutz criticou a advertência imposta ao servidor, argumentando que a punição deveria ser mais severa, com o acusado arcando com as consequências financeiras e não transferindo o ônus para os contribuintes parnanguaras.
Por outro lado, o vereador Junior Leite acusou alguns membros de se promoverem em torno do assunto e afirmou que o município agiu conforme o necessário ao determinar uma sindicância para apurar os fatos.
O vereador Oziel Marques alertou para a importância de evitar pré-julgamentos, ressaltando a necessidade de todos agirem com cautela antes de condenar alguém antes do julgamento.
Finalizando o debate, o vereador Delegado Nilson
Diniz assegurou que todas as medidas foram tomadas em conformidade com a lei no
caso de abuso sexual em Paranaguá.
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