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Uso excessivo de telas e impactos na infância são debatidos em reunião no Museu da UFPR

Encontro discutiu os desafios da era digital e estratégias para equilibrar o mundo online e offline na formação de crianças e adolescentes


Na tarde desta quinta-feira (20), o Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR, em Paranaguá, foi palco de uma reunião que abordou os desafios do uso excessivo de telas na infância e adolescência. O encontro, que teve como tema "Equilíbrio On-line e Off-line", integra o projeto Paranaguá que Cuidainspirado na iniciativa estadual Cuida Paraná.

A reunião contou com a participação da presidente do Instituto Tecnologia e Dignidade Humana,  da acadêmica de Medicina da UFPR Doutora em Tecnologia e Sociedade pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR e a e integrante do projeto de extensão Saúde Sim Nayumi ToyodaFontes, além do secretário regional da Ilha dos Valadares, Marcelo Dias, e da equipe da Serval.

Durante a discussão, Nayumi destacou as cidades onde o projeto já foi realizado, como Curitiba, Araucária, Agudos do Sul, Santo André, Porto Real, São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo ela, as principais frentes de atuação envolvem saúde sexual, equilíbrio no uso das telas, saúde emocional dos jovens e suporte básico de vida. As atividades são planejadas de acordo com as demandas das escolas, visando conscientizar sobre os impactos do uso excessivo da tecnologia.

Dra. Cineiva Campoli Tono alertou para os prejuízos do contato precoce e descontrolado com dispositivos móveis, ressaltando consequências como dificuldades na linguagem, problemas educacionais e impactos na saúde mental e física dos jovens. “Quando um pai entrega um celular a uma criança que ainda não fala, sem orientação, pode comprometer seu desenvolvimento linguístico. Professores relatam dificuldades crescentes em sala de aula devido à influência excessiva das telas. 

De acordo com a Dra.Cineiva, por muito deixar adentrar a noite jogando pode desenvolver transtorno de jogo eletrônico, ele ter sono ao acordar ou não vai a primeira aula por estar com sono ou vai um dia e falta dois. Há um ano atrás nós já fizemos uma pesquisa com 1.800 professores do estado em 195 municípios em que os professores estão clamando por formação na área para cuidar da saúde física, mental, de aprendizagem e intelectual das crianças e adolescentes”,  ”, afirmou.


A especialista também destacou a importância 
de retomar práticas educativas e culturais, incentivando atividades que estimulem o desenvolvimento cognitivo e social. “A dependência digital pode resultar em transtornos, como distúrbios do sono e dificuldades de aprendizagem. Precisamos de um olhar atento para formar cidadãos equilibrados na era digital”, concluiu.

O projeto Paranaguá que cuida,  apresentado pela profa Cineiva Campoli, tem como referência o Cuida Paraná do governo do estado, e está dentro do programa de extensão desenvolvido  pelo Departamento do curso de medicina da UFPR, e já realizado em outros municípios e estados.  A aplicação  em Paranaguá   em especial na Ilha dos Valadares,  será o primeiro passo na proteção e cuidado de nossas crianças e jovens,  contribuindo para sua formação educacional e social. É a Paranaguá para Todos que tem no olhar do nosso prefeito Adriano Ramos preparando a nova geração do futuro.

A aplicação do projeto em Paranaguá, especialmente na Ilha dos Valadares, será um marco para a proteção e desenvolvimento das novas gerações. A iniciativa reforça o compromisso da gestão municipal com o bem-estar infantil, alinhando-se às políticas de educação e saúde.


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Texto: Jrnalista Edye Venancio

Fotos: Tiago Martins

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