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Coleta e destinação correta do lixo é tema de reunião da Semma em Paranaguá

Orientações incluem separação de resíduos, lavagem de embalagens, compostagem e canais para denúncia de descarte irregular

Na manhã desta terça-feira (12), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) de Paranaguá promoveu, em sua sede no Aeroparque, uma reunião voltada à conscientização sobre o descarte correto do lixo domiciliar. O encontro contou com a presença do secretário municipal Dahir Elias Fadel Júnior, da engenheira ambiental Mariana Druszcz e do biólogo e professor da Unespar, João Roberto.

O objetivo foi reforçar orientações sobre separação de resíduos, cuidados com embalagens recicláveis, destinação do óleo de cozinha e incentivo à compostagem doméstica. “Ter ao nosso lado esses profissionais nos ajuda a resolver um problema que é de todos e melhorar a logística do recolhimento”, destacou o secretário Dahir.

Segundo a engenheira Mariana Druszcz, o ideal é manter pelo menos duas lixeiras em casa: uma para resíduos orgânicos, como restos de alimentos e folhas, e outra para recicláveis, como embalagens reaproveitáveis. Ela também orienta a população a lavar recipientes antes do descarte para facilitar a reciclagem. “Caixas de leite, potes de iogurte e marmitas, por exemplo, podem ser reaproveitadas pela indústria se forem limpas”, explicou.

Sobre o aproveitamento de resíduos orgânicos, Mariana lembrou que a compostagem doméstica é uma alternativa viável e que a Semma oferece treinamentos e webinários sobre o tema.

O biólogo João Roberto alertou para as consequências do descarte irregular, que pode causar entupimento da drenagem urbana, proliferação de doenças e contaminação de rios e manguezais. “Se não colocarmos o lixo no local certo, ele acaba voltando para nós de outra forma, inclusive no alimento que consumimos”, afirmou.

A população pode denunciar casos de descarte ilegal ligando para (41) 3721-1780, ramal 2, destinado à fiscalização da coleta. Quanto ao óleo de cozinha, João Roberto reforçou que deve ser armazenado em garrafas PET após o uso e entregue à coleta seletiva, em conformidade com a legislação municipal.

A Semma informou que, além das ações técnicas, está ampliando o programa de educação ambiental em escolas e bairros para que cada cidadão compreenda a importância de separar e destinar corretamente os resíduos.






Um exemplo de destinação do lixo doméstico seria:

Separação na fonte: o morador separa resíduos orgânicos (restos de comida, cascas de frutas e verduras) de resíduos recicláveis (papel, plástico, vidro, metal).

Coleta seletiva: o material reciclável é recolhido por cooperativas ou pelo serviço municipal e encaminhado para centrais de triagem, onde é preparado para ser vendido à indústria de reciclagem.

Compostagem: os resíduos orgânicos são transformados em adubo para jardins e hortas.

Aterro sanitário: o lixo que não pode ser reaproveitado vai para um aterro licenciado, onde é tratado para minimizar impactos ambientais.

Um exemplo prático real de destinação do lixo doméstico acontece em Curitiba-PR, que mantém um sistema de coleta seletiva desde 1989:

Em casa: os moradores separam o lixo em dois grupos:

Lixo orgânico (“lixo que não é lixo”): restos de alimentos, guardanapos sujos, fraldas descartáveis.

Recicláveis (“lixo que é lixo”): papel, papelão, plásticos, vidros e metais limpos.

Coleta:

Caminhões verdes recolhem os recicláveis.

Caminhões marrons recolhem o lixo orgânico.

Destino:

Recicláveis: vão para cooperativas de catadores, onde são separados e vendidos para a indústria de reciclagem.

Orgânicos: seguem para aterros sanitários controlados.

Parte dos resíduos orgânicos também pode ser destinada a projetos de compostagem.

Impacto:

Geração de renda para catadores.

Redução do volume de lixo enviado ao aterro.

Reaproveitamento de materiais que voltam para a cadeia produtiva.

Modelo de Destinação do Lixo Doméstico – Ilha dos Valadares

1. Separação em Casa
Orgânicos: restos de comida, cascas de frutas, verduras, borra de café, folhas secas.

Recicláveis: garrafas PET, latas, papelão, vidro limpo, plásticos duros.

Rejeitos: fraldas, papel higiênico, guardanapos sujos, resíduos não recicláveis.

Dica prática: usar baldes ou sacos diferentes, sempre bem fechados para evitar animais.

2. Pontos de Entrega
Instalar pontos fixos de coleta seletiva em locais estratégicos como:

Próximo à Praça Cyro Abalém

Entrada da passarela

Vila Rocio

Bairros 7 de Setembro e Itiberê

3. Coleta e Transporte
Recicláveis: recolhidos por cooperativas ou equipe da prefeitura, levados até o continente para triagem e venda.

Orgânicos: destinados a um projeto comunitário de compostagem, que pode produzir adubo para hortas comunitárias e jardins.

Rejeitos: enviados ao aterro sanitário de Paranaguá.

4. Educação e Incentivo
Campanhas comunitárias com palestras nas escolas e associações de bairro.

Distribuição de cartilhas e uso de rádios locais para reforçar horários e formas de coleta.

Criação de um “Dia da Troca”, onde quem entrega recicláveis ganha mudas, adubo ou descontos em feiras locais.

5. Benefícios Esperados
Redução do lixo acumulado em ruas e praias.

Menos mau cheiro e animais atraídos pelo lixo.

Geração de renda com a venda de recicláveis.

Fortalecimento do espírito comunitário e da cultura de cuidado ambiental.

Esse tipo de ação já vem acontecendo na Ilha dos Valadares e vem beneficiando muitas famílias que trabalham com a reciclagem.


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Texto: Edye Venancio
Imagens: Farpa Gomes
Fonte: PMP


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