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Richa assina ordem de serviço para dragagem dos portos do Paraná

O governador Beto Richa assinou nesta segunda-feira (7), em Curitiba, a ordem de serviço número 241/2015 para início da dragagem de manutenção dos canais de acesso aos portos paranaenses. O investimento, de R$ 156,9 milhões, envolve a dragagem no canal de acesso, na bacia de evolução e nos berços do cais comercial do Porto de Paranaguá e do Porto de Antonina. Com a autorização, as obras iniciam já na próxima semana. O governador destacou a importância deste trabalho e ressaltou que ele faz parte da série de investimentos portuários feitos pelo governo estadual nos portos paranaenses, nos últimos anos. “A melhoria da infraestrutura e da gestão do Porto de Paranaguá se incluem na política de desenvolvimento econômico do nosso governo, que abrange também, incentivo para atração de novos empreendimentos e investimentos na infraestrutura”, afirmou o governador. 

PROFUNDIDADE - A área dragada será de 7,3 milhões de metros cúbicos - o equivalente a nove estádios do Maracanã - e vai restabelecer a profundidade de projeto dos canais e berços. O prazo de execução da obra é de 12 meses e será feito pela empresa DTA Engenharia. 

O secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, explica que a dragagem é necessária para facilitar a navegação com segurança nas áreas do Porto e seu entorno. “A dragagem permite a ampliação dos acessos ao Porto, adaptando-o às dimensões das embarcações que vem aumentando com a evolução da logística”, relatou José Richa Filho. 

GRANDE NAVIOS - O investimento, explicou o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, terá reflexo direto na competitividade do terminal portuário paranaense. “A obra é fundamental para que o porto continue recebendo grandes navios que fazem o comércio de cargas ao redor do mundo”, disse.

O número de navios com mais de 300 metros de comprimento que chegam aos portos paranaenses, anualmente, aumentou de 17, em 2011, para 151 em 2014. Hoje, o Porto de Paranaguá recebe linhas semanais regulares de navios com 336 metros de comprimento por 51 metros de largura.

“A manutenção destas linhas depende da dragagem e da segurança da navegação. Pretendemos, em 2016, realizar a operação com o maior navio de contêineres que já atracou na costa atlântica, de 386 metros de comprimento por 52 metros de largura”, informou ele.

Durante a dragagem, não haverá restrições de navegação no estuário e nem para as atividades de pesca. A entrada e saída dos navios também permanecerão inalteradas, apenas obedecendo alguns cuidados adicionais de segurança, conforme orientações da Marinha.
GALHETA - O assoreamento dos canais de navegação é um fenômeno natural de recomposição dos materiais no fundo dos canais. O Canal da Galheta, que dá acesso aos portos do Paraná, é artificial e foi aberto na década de 1970, o que possibilitou ao Porto de Paranaguá se posicionar como o segundo maior porto público da América Latina, e uma das maiores plataformas de exportação de grãos do mundo.

Com campanhas de dragagem de manutenção programadas, e continuadas, o canal de acesso externo (área Alfa) continuará proporcionando os 15 metros de profundidade e o canal de acesso interno (áreas Bravo 1 e Bravo 2) terá profundidades entre 13 a 13,5 metros. Já no Porto de Antonina, a dragagem vai manter a profundidade do canal de acesso e da bacia de evolução (áreas Delta 1 e 2) entre 9 metros e 9,5 metros.

EL NIÑO - O início das dragagens foram estabelecidos devido aos efeitos do fenômeno “El Niño”, que interfere no regime de assoreamento, exigindo da Appa cuidados especiais para manutenção da segurança da navegação.

O despejo do material dragado será feito na área externa da baía, distante das praias, sendo que todo este processo é controlado de forma a garantir que não ocorrerão interferências ambientais.

PRESENÇA- O deputado estadual Tião Medeiros acompanhou a assinatura das ordens de serviço. 

Fonte: AEN

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