Os salários
dos servidores estaduais terão reajuste de cerca de 10,8%, a ser pago já na
folha de janeiro. O ajuste é feito com base no acumulado do Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) em 2015. Além disso, em outubro do ano passado, o
governo pagou reajuste de 3,45%. O ajuste foi confirmado pelo governador Beto
Richa, durante reunião com o secretariado nesta quinta-feira (7), no Palácio
Iguaçu, em Curitiba.
O orçamento estadual para 2016 prevê R$ 21,2
bilhões em despesas com pessoal e encargos, o que representa um aumento de 11%
em relação ao aplicado no ano anterior. São R$ 2,1 bilhões a mais do que o
gasto com pessoal em 2015. O aumento se deve aos reajustes salariais concedidos
pelo governador Beto Richa, além de novas contratações para áreas prioritárias,
como educação, segurança e saúde.
“Essa é uma demonstração do respeito e da
valorização do trabalho dos funcionários estaduais. Estamos fazendo um esforço
para honrar os compromissos e melhorar as condições dos servidores”, disse Beto
Richa. O governador lembrou que muitos estados estão com dificuldades até mesmo
de pagar os salários do funcionalismo, enquanto o Paraná paga em dia e concede
reajustes, graças ao ajuste fiscal feito pelo governo estadual como preparação
ao enfrentamento da crise econômica nacional.
O Paraná, inclusive, pagou o décimo terceiro
salário antecipado. O depósito de R$ 1,4 bilhão, para os 301 mil servidores
ativos, aposentados e pensionistas do Poder Executivo foi feito dia 10 de
dezembro. Por lei, o pagamento pode ser feito até o dia 20 de dezembro.
VALORIZAÇÃO - Nos
últimos cinco anos, o Governo do Paraná ampliou o poder aquisitivo dos
servidores concedendo aumentos nos salários acima da inflação para quase todas
as categorias do funcionalismo público, principalmente professores, policiais e
profissionais da saúde. De 2011 a 2015, a média linear de reajuste do salário
base do funcionalismo foi de 67,05%. O porcentual é superior a inflação
acumulada para o período, medida pelo IPCA, que é de 33,1%. Além dos reajustes,
foram feitas grandes contratações para recuperar a defasagem de profissionais
em áreas prioritárias.
Fonte: AEN
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