Todos
sabem que o Porto de Paranaguá fatura milhões e o movimento de navios e
caminhões é absurdamente enorme, todo mundo fala em logística, palavra bonita
que muitos se quer entendem. Fui procurar saber e descobri que é a atividade para a qual se desenvolve um
planejamento visando descolar cargas ou pessoas até o local certo, no melhor
tempo e menor custo possível dentro das condições estabelecidas. Para isso, é
preciso analisar e executar as melhores condições de fluxos de produtos,
pessoas e informações.
Pois bem, o vai e vem de caminhões no porto é reflexo de que as coisas estão indo bem, principalmente para quem importa ou exporta, mas para que isso aconteça há muitos trabalhadores realizando inúmeras funções na área portuária e alguns deles são os caminhoneiros, responsáveis por transportar esses produtos de um canto à outro nesse imenso estado e país. Acompanhando as postagens no facebook, me deparei com essa do Jean Domingues que me chamou a atenção: "Aí você vem trabalhar em pleno feriado no Porto de Paranaguá porque tem 3 navios e não pode faltar caminhões. Beleza, aí você sai de casa às 6h da manhã sem tomar café na esperança de achar uma lanchonete ou algo parecido, mas o governo manda que todas as bancas, lanchonetes e algo parecido sejam retirados do redor do porto, daí eu pergunto: Onde vamos nos alimentar? Vamos para casa e deixar a produção do porto cair? Sacanagem, aí querem cobrar produção dizendo que faltam caminhões no costado, p..., mas saco vazio não para em pé. Reflitam diretoria do porto, agencias portuárias e demais órgãos responsáveis!". Esse desabafo deste trabalhador deve ser bem analisado e a APPA tem que dar uma resposta, já que não é apenas ele que faz esse tipo de observação ou reclamação. Se a produção é importante, importante também é pensar nesses trabalhadores que tem um papel fundamental para que o movimento não pare.
Texto: Edye Venancio
Foto: ec.i.uol.com.br
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