Já estava quase amanhecendo quando o Senado aprovou, por 55 votos a
favor e 22 contra, o processo de impeachment e no caso afastamento da presidente Dilma Rousseff que veio a substituir Luís Inácio Lula da Silva que era o presidente. Com isso, o processo será aberto no Senado e Dilma será
afastada do cargo por até 180 dias, a partir da notificação. Os senadores tiveram 15 minutos para falar/discursar contra ou à favor do impeachment e seus nomes apareciam no painel eletrônico.
Discurso como o do ex presidente Fernando Collor de Mello, hoje senador, chamou a atenção por ele lembrar como foi o seu processo, que foi mais rápido que esse que entrou em pauta e que seguiu os tramites. Não houve abstenções. Nesta sessão que entrou para a história estavam presentes 78
parlamentares, mas apenas 77 votaram e para o seu conhecimento o presidente da Casa, Renan Calheiros optou por se abster-se. Quem não esteve participando foram os senadores
Jáder Barbalho (PMDB-PA), Eduardo Braga (PMDB-AM). Pedro Chaves dos Santos
(PSC-MS), que substitui o senador cassado Delcídio do Amaral, que decidiu não assumir
ainda o seu cargo. Foram mais de 20 horas, com essa aprovação o
processo volta para a Comissão Especial do Impeachment. E a partir de agora, a comissão começará a
fase de instrução, coletando provas e ouvindo testemunhas de defesa e acusação
sobre o caso que envolve a agora ex. presidente do PT. Mesmo afastada do cargo de
presidente Dilma continuará recebendo salário de R$ 31 mil, residindo
no Palácio da Alvorada, terá direito a transporte aéreo, equipe a serviço do
gabinete pessoal, apoio à saúde, carros e motoristas.
Texto: Edye Venancio
Foto: f5n/G1
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