Em todo o país, a taxa de
desemprego fechou o trimestre encerrado
em julho último em 11,6%, subindo 0,4 ponto percentual em relação ao percentual
do trimestre imediatamente anterior - de fevereiro a abril - que foi de 11,2%.
A informação consta da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad Contínua), divulgada hoje (30) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a maior taxa de
desemprego da série histórica iniciada em 2012.
Na comparação com o mesmo
trimestre do ano anterior, quando a taxa foi estimada em 8,6%, o desemprego já
acumula alta de 3 pontos percentuais. Os dados do IBGE indicam que a população
desocupada, de 11,8 milhões de pessoas, cresceu 3,8% na comparação com o
trimestre fevereiro-abril (11,4 milhões), um acréscimo de 436 mil pessoas.
Com o resultado do trimestre de
maio, junho e julho, a população desocupada fechou com crescimento de 37,4%,
quando comparada a igual trimestre do ano passado, um aumento de 3,2 milhões de
pessoas desocupadas.
Brasil tem 90,5 milhões de
pessoas empregadas
Os dados indicam que a população
empregada no trimestre encerrado em julho era de 90,5 milhões de pessoas,
ficando estável quando comparada com o trimestre imediatamente anterior (de
fevereiro a abril deste ano), uma vez que os 146 mil postos de trabalho
fechados entre um período e outro “não foram estatisticamente significativos”.
Em comparação com igual trimestre
do ano passado, quando o total de ocupados era de 92,2 milhões de pessoas, foi
acusado declínio de 1,8% no número de trabalhadores, aproximadamente, menos 1,7
milhão de pessoas no contingente de ocupados.
Carteiras assinadas têm queda de
3,9%
No Brasil, o número de
trabalhadores com carteira assinada fechou o trimestre encerrado em julho deste
ano com queda de 3,9%, o equivalente a 1,4 milhão de pessoas, comparativamente
ao trimestre de maio e julho de 2015.
Os dados da Pnad Contínua,
divulgados pelo IBGE, indicam, no entanto, que o total com carteira assinada,
que fechou julho em 34,3 milhões de empregados, não apresentou variação
estatisticamente significativa quando a comparação se dá com o trimestre de
fevereiro a abril deste ano.
A mesma relação ocorre quando se
analisa o rendimento médio e a massa de rendimento real habitual recebida pelo
trabalhador.
Segundo os números da Pnad
Contínua, o rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos
fechou o trimestre encerrado em julho em R$ 1.985, com estabilidade frente ao
trimestre de fevereiro a abril de 2016 (R$ 1.997); mas em queda de 3% em
relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.048).
Já a massa de rendimento real
habitualmente recebida em todos os trabalhos em julho encerrou o trimestre em
R$ 175,3 bilhões, o que segundo o IBGE também não constitui “variação
significativa” em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016; mas recuou
4% frente ao mesmo trimestre de 2015.
Fonte: Agência Brasil
0 Comentários