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Curitiba a capital dos paranaenses em busca de atendimento médico

Segunda-feira (21). foi dia de consulta em Curitiba, passei por um médico do posto de saúde na Ilha dos Valadares que fez um encaminhamento para que um otorrinolaringologista me atendesse.

Poderia ser aqui em Paranaguá, mas a maioria das pessoas são encaminhadas para serem atendidas na capital através do SUS.

Foi provado pela Câmara dos Vereadores de Paranaguá a criação da Fundação Municipal de Assistência em Saúde de Paranaguá para resolver esse problema de falta de especialização médica e para quem não se lembra esse é o link da Audiência Pública https://noblogedyevenancio.blogspot.com/2019/06/audiencia-publica-em-paranagua-discute.html e solenidade de criação dessa fundação

https://noblogedyevenancio.blogspot.com/2019/07/aprovado-criacao-da-fundacao-municipal.html

Acho isso muito estranho, mas é isso que vem acontecendo nessa cidade portuária, onde batem recordes e mais recordes, mas que ainda não aprendeu a caminhar com as próprias pernas tendo tantos recursos e pouca visão de futuro.

Todos os dias, o vai e vem de pessoas tem chamado a atenção e eu não sou contra isso não, quem tem condições tem mais é que procurar atendimento aonde tem e Curitiba oferece isso, mas todos sabem que tem um custo e nem todos tem dinheiro para isso, eu muito menos que estou desempregado.

Após encarar horas e horas para ser atendido e ficar apenas alguns minutos no consultório, voltei para casa. Cheguei à Rodoferroviária de Curitiba, que é um terminal unificado do transporte rodoviário intermunicipal e interestadual, comprei a minha passagem, paguei R$ 35,90 e o atendente me disse que há 6 minutos o ônibus havia saído daquele ponto e o próximo seria às 18h (cheguei no guichê às 16h26). Não tive escolha, tive que esperar, finalizando assim o meu dia cansativo na capital de todos os paranaenses em busca de atendimento médico. Vida de pobre é assim mesmo, é uma luta diária.


Foto e texto: Edye Venancio

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