Poderia ser aqui em
Paranaguá, mas a maioria das pessoas são encaminhadas para serem atendidas na
capital através do SUS.
Foi provado pela Câmara dos Vereadores de Paranaguá a criação da Fundação Municipal de Assistência em Saúde de Paranaguá para resolver esse problema de falta de especialização médica e para quem não se lembra esse é o link da Audiência Pública https://noblogedyevenancio.blogspot.com/2019/06/audiencia-publica-em-paranagua-discute.html e solenidade de criação dessa fundação
https://noblogedyevenancio.blogspot.com/2019/07/aprovado-criacao-da-fundacao-municipal.html
Acho isso muito
estranho, mas é isso que vem acontecendo nessa cidade portuária, onde batem
recordes e mais recordes, mas que ainda não aprendeu a caminhar com as próprias
pernas tendo tantos recursos e pouca visão de futuro.
Todos os dias, o vai
e vem de pessoas tem chamado a atenção e eu não sou contra isso não, quem tem
condições tem mais é que procurar atendimento aonde tem e Curitiba oferece
isso, mas todos sabem que tem um custo e nem todos tem dinheiro para isso, eu muito menos que estou desempregado.
Após encarar horas e
horas para ser atendido e ficar apenas alguns minutos no consultório, voltei
para casa. Cheguei à Rodoferroviária de Curitiba, que é um terminal unificado
do transporte rodoviário intermunicipal e interestadual, comprei a minha
passagem, paguei R$ 35,90 e o atendente me disse que há 6 minutos o ônibus
havia saído daquele ponto e o próximo seria às 18h (cheguei no guichê às 16h26).
Não tive escolha, tive que esperar, finalizando assim o meu dia cansativo na
capital de todos os paranaenses em busca de atendimento médico. Vida de pobre é
assim mesmo, é uma luta diária.
Foto e texto: Edye Venancio
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