Durante o período
sazonal 2022/2023 da dengue no Paraná, que durou 12 meses, a doença foi
registrada em 367 municípios (91,9% do Estado) e em todas as 22 Regionais de
Saúde. Foram notificadas 341.015 casos, com 135.064 casos confirmados e 108
óbitos. Os municípios com maior número de casos confirmados foram Londrina,
Ibiporã, Foz do Iguaçu e Paranaguá.
O período mais crítico foi entre os dias 9 a 15 de abril, quando foram confirmados 13.500 casos em apenas sete dias. O Governo do Estado tomou medidas para auxiliar os municípios, incluindo a contratação de leitos clínicos e o adiantamento de pagamento para o Programa Estadual de Fortalecimento da Vigilância de Saúde (Provigia).
Foram realizadas diversas ações de enfrentamento da dengue em conjunto com os municípios e o Ministério da Saúde, incluindo mutirões, capacitações e reuniões de emergência. Também ocorreu o Dia D Contra a Dengue, uma mobilização estadual.
Para o próximo período sazonal, que começou em julho de 2023, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) planeja realizar oficinas de trabalho para elaboração de planos de contingência municipais e capacitar as equipes regionais de vigilância epidemiológica.
O texto também destaca que a dengue é uma doença endêmica no Paraná, com quatro tipos de vírus circulantes, e que a imunidade é gerada após a contaminação por cada sorotipo.
Em relação às outras arboviroses (chikungunya e zika), foram registrados 900 casos confirmados de chikungunya e não houve confirmação de casos de zika durante o período mencionado.
A Sesa monitora os dados da dengue desde 1991, sendo que o primeiro boletim não apresentou registro de óbitos.
É importante ressaltar
que a população também é convocada a colaborar na eliminação de focos do
mosquito Aedes aegypti para combater as doenças transmitidas por esse vetor.
Fonte: AEN
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