Neste fim de ano, o
espírito natalino em Paranaguá tem sido marcado pela insatisfação popular e
pelo sentimento de frustração. Moradores lamentam a falta de enfeites natalinos
e, mais do que isso, a ausência de melhorias concretas em sua qualidade de
vida.
A questão vai além da
estética. “Cadê o dinheiro da picanha, do gás a R$ 35, do salário mínimo
melhor, do remédio mais barato, do arroz mais barato?”, questiona um morador,
ecoando o descontentamento de muitos brasileiros. A descrença no futuro é
generalizada, e o presente parece mais vazio do que o saco do Papai Noel.
Para a população de
Paranaguá, e de outras cidades brasileiras, a realidade é dura: enfrentar um
alto custo de vida enquanto tenta colocar itens básicos, como arroz e feijão,
na mesa. “Nosso estômago não se alimenta de falsas promessas e discursos
vazios”, desabafa outro cidadão, resumindo o sentimento coletivo.
Em tempos onde a esperança
deveria estar presente, a luta do parnanguara se resume a sobreviver,
aguardando dias melhores.
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