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Esqueceram do valor cobrado pela empresa que transporta o seu veículo para a Ilha dos Valadares?

Na Ilha dos Valadares, os moradores expressam sua crescente insatisfação com a atual administração da balsa, bem como com a falta de serviços essenciais na região.

Os protestos, que reuniram moradores em uma manifestação pública, refletem a frustração com a falta de resposta às demandas da comunidade. Muitos acreditavam que o valor das tarifas da balsa poderia ser revisto após os protestos, porém, até o momento, não houve mudanças significativas.

Além das questões relacionadas à balsa, os residentes também destacam a ausência de melhorias nos serviços públicos. A falta de atracadouros para a nova balsa, a demora na construção de calçamentos e a escassez de profissionais médicos nos postos de saúde são algumas das preocupações levantadas pela comunidade.

A inauguração de um novo posto de saúde no bairro Sete de Setembro não trouxe alívio para os moradores, que continuam enfrentando dificuldades para acessar atendimento médico básico. A resposta padrão de "Não temos médico!" tem sido uma constante, deixando a população desamparada.

A situação do transporte público também é alvo de críticas, com relatos de um serviço de ônibus insuficiente e apelidado pejorativamente de "ônibus fantasma". A falta de médicos nos postos de saúde contrasta com a propaganda oficial, que tenta retratar uma realidade de satisfação entre os moradores.

Outro problema recorrente na Ilha dos Valadares é o acúmulo de lixo, que persiste sem solução definitiva. Semanas após semanas, os moradores lidam com o mesmo problema, enquanto as desculpas da administração local demonstram falta de efetividade na resolução da questão.

Quanto às tarifas da balsa, os usuários continuam enfrentando valores elevados, que chegam a 12 ou 17 reais por travessia. O temor de que motociclistas fossem proibidos de atravessar pela passarela e obrigados a pagar pela balsa levou a um movimento de protesto por parte desses usuários, evidenciando a indignação da comunidade.

Os moradores afirmam não serem contra o pagamento pelo serviço, mas exigem que os valores sejam justos e proporcionais aos serviços oferecidos. O cenário atual, marcado por tarifas elevadas e falta de melhorias, promete manter a mobilização da comunidade, que permanecerá atenta às manifestações e ações em busca de uma mudança significativa.


Texto e fotos: Edye Venancio










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