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Internações por acidentes com motos custaram R$ 4,5 milhões no PR

Nos últimos seis anos, as internações hospitalares no Sistema Único de Saúde (SUS) envolvendo motociclistas tiveram um crescimento de 115% e o custo com o atendimento a esses pacientes de 170,8%. No Paraná, foram 2.764 internações em 2014, representando um gasto de R$ 4,5 milhões.
Diante desse cenário, o Ministério da Saúde está propondo uma série de ações intersetoriais, que deverão envolver outras esferas do Governo Federal, governos estaduais e municipais, para promoção de uma política específica de prevenção aos acidentes com motos.
Algumas propostas em estudo são a obrigatoriedade de apresentação da habilitação no momento da compra da moto, por exemplo, e a possibilidade de financiamento do capacete como um EPI (Equipamento de Proteção Individual), possibilitando a venda do item de segurança junto do veículo”, exemplificou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
O Paraná ocupa a 14ª posição no ranking de mortes por acidentes de motocicleta, com taxa de mortalidade de 8,2 para cada 100 mil habitantes. Entre 2002 e 2012, este número cresceu 204,9%. No Brasil, o índice é de 6,3 mortes por 100 mil habitantes.
Dados preliminares do Ministério da Saúde apontam que, em 2013, os acidentes com motos resultaram em 12.040 óbitos no país, o que corresponde a 28% dos mortos no transporte terrestre. No Paraná, foram 723 mortes em 2013.

Acidentes
Manutenção
A ausência de manutenção em motocicletas foi a causa de 46,4 mil acidentes em 2014, 8% do total de casos registrados. De acordo com a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas e Similares), 11% das ocorrências estão relacionadas aos pneus e 7%, aos freios. O assunto também está na pauta da 68ª Assembleia Mundial de Saúde, em Genebra, que começou segunda, 18, e termina na próxima terça-feira. Segundo especialistas, acidentes de trânsito são a quinta causa de morte no Brasil, e a nona no mundo.

Principais cuidados
Freios — A cada mil quilômetros é importante verificar as pastilhas. Também é preciso ficar atento ao nível do fluído, bem como aos ruídos, que podem indicar desgaste
Pneus — A substituição dos pneus deve ser feita, em média, após 30 mil quilômetros rodados
Bateria — Verificar o nível de água da bateria pelo menos uma vez a cada seis meses é essencial
Corrente — É indispensável a sua lubrificação, a cada 500 quilômetros rodados
Fonte: Bem Paraná/Foto: Valquir Aureliano

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