Thays
Caroline Chaves, 21 anos, acusada de agredir e estrangular o filho de 3 anos em
dois vídeos para chantagear os pais foi presa na madrugada desta terça-feira
(29), após mandado expedido pela Justiça. Ela já foi transferida para o
Complexo Médico Penal, em Pinhais.
Dois
vídeos que circularam pelas redes sociais desde o último domingo geraram
revolta entre os internautas. As imagens mostram uma mulher aparentemente
estrangulando uma criança que, sem ar, tenta gritar, chora, e chega a ficar
roxa. Depois da repercussão que os vídeos provocaram, ela se apresentou na
Delegacia do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes
(Nucria), na tarde de segunda-feira (28). Seu advogado, Cleyson Landucci,
afirmou para a imprensa que as imagens que circulam pela internet seriam
montagens, mas segundo o que o Bem Paraná apurou, a polícia já fez perícia nos
vídeos e descobriu que não há sinais de montagem. A prisão foi pedida pela delegada
do Nucria, Lucy Santiago, responsável pelo caso.
A
criança de três anos que aparece sendo esganada nos vídeos ainda não sabe com
quem ficar. Ela morava com a mãe até cerca de 15 dias atrás, quando passou a
morar com o pai. Ele, no entanto, não possui autorização judicial para
permanecer com a criança. Por enquanto, ela está com o o Conselho Tutelar.
O
caso — O pai da criança e ex-namorado da suspeita da agressão, Paulo Braz
Machado, de 22 anos, afirma que a mulher teria começado a ameaçar o próprio
filho e a ele há cerca de duas semanas. Segundo ele, o casal se separou faz um
mês e meio, mas ela não aceitava o fim do relacionamento. “Ela usa a criança
para fazer chantagem, me manda mensagem dizendo que, se eu não voltar, ia matar
o menino, ia me matar e até minha família”, relatou o homem, que chegou à
delegacia logo após a ex-pareceira se apresentar acompanhada por parentes e
pelo advogado.
Ainda
segundo Paulo, os primeiros vídeos em que a ex-companheira aparecia torturando
a criança lhe foram enviados no sábado retrasado. As imagens foram encaminhadas
para familiares dela, que então concordaram em deixar a criança com o pai
embora a guarda fosse da mãe. Ele então pegou a criança, enquanto a família da
mulher teria prometido interná-la, conta.
Fonte: Bem Paraná
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