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Cattalini desenvolve novo terminal no Paraná

A Cattalini Terminais Marítimos, uma das empresas com o maior parque de tanques para cargas líquidas da América Latina, pretende fazer um novo terminal no Paraná, com previsão de início de operação em 2018, apurou o Valor. A empresa, fundada em Paranaguá (PR) há 35 anos, opera hoje apenas no porto de mesmo nome com um complexo de instalações de tanques que está em expansão. A Cattalini não revelou a cidade exata onde o novo terminal será feito.

 O plano de crescer para além de Paranaguá visa conquistar novos mercados. Com isso, a empresa irá adiar a obra da segunda fase da expansão em Paranaguá. O parque de tanques com oferta para 380 mil metros cúbicos de armazenagem naquele porto será ampliado em 80%, para 680 mil metros cúbicos, em duas fases. A primeira etapa acaba de ser concluída e acresceu 140 mil metros cúbicos de oferta ¬ a estimativa é que a inauguração ocorra ainda neste mês.
A segunda fase, que elevará em mais 160 mil metros cúbicos a capacidade das instalações, começaria a ser feita em seguida, mas deve ficar para 2019 ou 2020. “Prefiro chamar de adequação do cronograma. Além da questão macroeconômica do país, nossos planos para a região de alguma forma endereçam [atendem] essa demanda [prevista] para segunda fase”, diz José Paulo Fernandes, presidente da Cattalini Terminais Marítimos. 

O executivo não quis revelar o local do novo terminal, que será um empreendimento apenas da empresa. Disse somente que ficará ao Sul de Paranaguá. “Temos a área, estamos desenvolvendo tanto o Estudo de Impacto Ambiental quanto o de viabilidade técnica e econômica”.

Segundo Fernandes, do ponto de vista de investimento seria mais barato fazer a expansão do que construir um novo terminal. Mas, pondera, é mais estratégico para a empresa apostar em áreas onde hoje não atua para ampliar a operação. A nova instalação será feita em fases. A meta é atingir uma capacidade de 230 mil metros cúbicos de tancagem. 

A Cattalini tem ainda mais dois projetos que continuam ativos. Um é construir e operar um terminal multipropósito em área própria em Pontal, também no Paraná. O outro é buscar oportunidades junto à holandesa VTTI, empresa de armazenamento de produtos para base energética, com quem firmou um acordo em 2013 para avaliar chances de erguer e administrar um terminal independente de petróleo bruto no Brasil.


Fonte: Valor econômico, 14/01/2016

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