Após nove dias sem registrar a entrada de caminhões
carregados de produtos, o Porto de Paranaguá voltou a receber suas primeiras
cargas na tarde desta quarta-feira (30). Às 14h, os primeiros veículos deram
entrada no Pátio de Triagem para aguardar o chamamento e descarregar nos
terminais. Em duas horas de operação, 52 caminhões chegaram ao porto.
De acordo com o diretor presidente da Administração dos
Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Lourenço Fregonese, com a liberação da
estrada, são aguardados 1168 caminhões nas próximas 24 horas, o que representa
cerca de 42 mil toneladas de soja.
“No período de greve deixaram de ser movimentadas 648 mil
toneladas de produtos no Porto de Paranaguá, incluindo líquidos, cargas gerais,
grãos, fertilizantes e outros”, informa Fregonese.
Neste momento, dez navios estão atracados, sendo que cinco
deles estão operando normalmente com granéis líquidos, açúcar e cargas gerais.
CAMINHÕES - Desde o início da paralisação, 18 mil caminhões
deixaram de descarregar no Porto de Paranaguá.
FERROVIAS – O abastecimento do Porto via ferrovias se manteve
igual no período. Ao todo 30% dos produtos chegam pelas ferrovias e já
desembarcaram 248 mil toneladas desde o dia 21 de maio. A média de vagões que
chega a Paranaguá é de 500 por dia.
EXPORTAÇÃO – O Corredor de Exportação dos Portos do Paraná
deixou de embarcar cinco navios de farelo de soja e um de soja, totalizando 300
mil toneladas, aproximadamente.
CARGA GERAL - No segmento de carga geral (açúcar ensacado,
celulose e cargas rodantes, por exemplo), três navios tiveram impactos nos seus
embarques, totalizando 71 mil toneladas de mercadorias, aproximadamente.
IMPORTAÇÃO - Na movimentação de fertilizante e cereais,
deixaram de ser descarregadas 20 mil tons/dia, ou seja, 185 mil toneladas até o
momento.
GRANÉIS LÍQUIDOS – Este segmento, que no início da
paralisação não sofreu impactos significativos, agora já contabiliza 300 mil
toneladas de líquidos, aproximadamente, que deixaram de ser operados pelos
navios.
CONTÊINERES - No Terminal de Contêineres de Paranaguá – TCP,
houve uma redução na logística de operação de 19,8% e existem contêineres
chegando via ferrovia.
Fonte: APPA