Novidade entre
os expositores da edição deste ano, Playmove traz para uma das principais
feiras de saúde do Brasil mesa digital PlayTable, com apelo de custo-benefício
e humanização dos espaços. Inúmeros estudos já
comprovaram: o brincar tem apelo terapêutico. E garantir ambientes que promovam
a interação e o bem-estar das crianças é um dos desafios de gestores na hora de
investir em brinquedotecas e salas de espera. Na Hospitalar 2018, feira voltada
ao segmento que acontece de 22 a 25 de maio em São Paulo (SP), a Playmove traz
um novo conceito que alia diversão e tecnologia para estes espaços.
A startup estreante no
evento apresenta a PlayTable, mesa digital interativa com um amplo portfólio de
games educativos que também apoiam no desenvolvimento motor e cognitivo das
crianças. “Quando lançamos nosso produto, tínhamos como foco apenas a educação,
seja ela regular ou especial, já que diversos jogos foram desenvolvidos para
apoiar o fortalecimento de questões como concentração, coordenação e raciocínio
lógico. Porém a procura por ambientes hospitalares cresceu significativamente,
o que nos fez perceber e investir também nesta área. Unimos tecnologia e
interatividade para a saúde”, diz Marlon Souza, CEO da Playmove.
Brincando em ambiente
hospitalar
Uma pesquisa do
Instituto Desiderata realizada em 2017 avaliou os impactos de um espaço lúdico
dentro de hospitais no tratamento das crianças. O estudo realizado em 37
entidades da rede pública de saúde mostrou que mais de 18% dos participantes
afirmam que o esse tipo de ambiente tem peso determinante para a melhor
aceitação e resultado do tratamento.
Marlon destaca que
muitas pessoas ainda têm receio em relação ao uso de brinquedos em hospitais ou
consultórios. “Ao adotar uma brinquedoteca o empreendimento mostra justamente o
contrário e traz os benefícios das atividades lúdicas para a rotina. A família
– e a própria criança – perceberão que é possível criar um ambiente mais leve e
que saúde tem tudo a ver com isso também”, salienta.
Hospitais e
consultórios
Entre os locais que já
utilizam a mesa digital estão o Hospital Santo Antônio, de Blumenau (SC), na
rotina de pedagogia hospitalar, a Rede D’Or e a AACD, para educação e
entretenimento. Entre as características da PlayTable está a tecnologia
infrared, que transforma a tela em uma superfície sensível a vários toques e
facilita o uso por crianças com dificuldades motoras ou uso de cateteres,
soros, curativos e outros materiais hospitalares. Possui ainda design anatômico
e tela full HD de 21 polegadas. O portfólio de jogos apoia no desenvolvimento
de habilidades motoras e cognitivas e a estrutura não conta com peças pequenas
ou que se soltam facilmente. É fácil de limpar e pode ser higienizada com
produtos hospitalares comuns, mantendo a segurança do ambiente.
Outro exemplo de
utilização do produto é no tratamento de crianças com deficiências motoras ou
cognitivas. Em Minas Gerais a fonoaudióloga Geórgia Pereira Nejaim incluiu os
games na rotina de consultas de pacientes com paralisia cerebral. A aceitação
do tratamento, além da melhoria na concentração e na coordenação são os
benefícios destacados pela profissional.
Sobre a PlayTable
Criada para aliar
tecnologia, educação e diversão, a PlayTable é uma mesa digital, interativa e
multidisciplinar que pode ser utilizada por crianças a partir dos três anos de
idade. Os jogos são criados com base nas matrizes curriculares e desenvolvem
habilidades cognitivas e de coordenação motora, além de conteúdos como alfabetização,
matemática, ciências, artes, história, entre outros.
A estrutura é segura e
simples, o que permite que as próprias crianças façam o uso do equipamento sem
a necessidade da intervenção de adultos. Graças à tecnologia empregada no
produto, ele é recomendado para utilização em programas de inclusão com
crianças com dificuldades psíquicas e motoras.