O primeiro caso foi relatado na China no início de
janeiro e levou três meses para atingir 1 milhão de casos. Agora, foram necessários apenas quatro dias para
subir de 13 milhões, no dia 13 de julho, para 14 milhões de casos na noite
desta sexta-feira (17).
Os Estados Unidos, com mais de 3,6 milhões de casos
confirmados, ainda estão tendo enormes saltos diários em sua primeira onda de
infecções por covid-19.
Os EUA registraram um recorde global diário de mais
de 77 mil novas infecções na quinta-feira (16), enquanto a Suécia teve 77.281
casos no total desde o início da pandemia.
Máscaras
Apesar do aumento de ocorrências, cresce uma divisão
cultural no país devido ao uso de máscaras para conter a propagação do vírus,
uma precaução adotada rotineiramente em muitos outros países.
O presidente dos EUA, Donald Trump, e seus
seguidores têm resistido a um endosso total das máscaras e defendem o retorno à
atividade econômica normal e à reabertura de escolas, em meio à elevação de
casos.
Outros países duramente atingidos "achataram a
curva" e estão flexibilizando os isolamentos, enquanto em outras partes,
como as cidades de Barcelona e Melbourne, estão implementando uma segunda
rodada de restrições.
O total de casos em todo o mundo é aproximadamente
o triplo do número de doenças graves por influenza registrado anualmente, de
acordo com a Organização Mundial da Saúde - OMS. A pandemia já matou mais de
590 mil pessoas em quase sete meses.
No Brasil, mais de 2 milhões de pessoas testaram
positivo e mais de 77 mil pessoas morreram.
Por Gayle Issa
- Repórter da agência Reuters – Londres
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REUTERS/Simon Dawson/Direitos Reservados
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