Em defesa das
vítimas de violência, o Partido Republicano em Paranaguá, tem o prazer de convidar a todos
para uma palestra com a renomada palestrante Carolina de Miranda Evangelista
Lourenço. Carolina é formada em Serviço Social pela UFPR e é uma voz destacada
no campo da assistência social e dos direitos das mulheres. O tema da palestra
é de extrema relevância, pois busca conscientizar a sociedade sobre a
importância de combater e mudar o comportamento violento que afeta, em sua maioria,
as mulheres, que são as maiores vítimas desse tipo de agressão.
É alarmante constatar que mais de 21,5 milhões de
mulheres no nosso país são vítimas de violência física ou sexual, muitas vezes
perpetrada por parceiros íntimos ou ex-companheiros. Essa estatística
representa um preocupante percentual de 33,4% da população feminina do país,
tornando claro que a violência de gênero é um problema urgente e endêmico que
necessita de nossa atenção e ação imediata.
A palestra de Carolina de Miranda Evangelista Lourenço
será uma oportunidade valiosa para discutir estratégias eficazes para combater
essa triste realidade, promovendo a igualdade de gênero e o respeito pelos
direitos das mulheres. Contamos com a sua presença para juntos lutarmos por um
futuro mais seguro e igualitário para todas as mulheres.
A pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em 2022, a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revelou informações preocupantes sobre a violência contra as mulheres no Brasil. Aqui estão alguns dos principais pontos destacados na pesquisa:
Aumento da Violência: Todas as formas de violência contra as mulheres aumentaram durante o ano de 2022 no Brasil, abrangendo desde xingamentos e ameaças até feminicídios e violências psicológicas.
Frequência de Violência: A pesquisa estimou que cerca de 50 mil mulheres sofreram algum tipo de violência a cada dia no ano passado.
Disparidades Étnicas e Sociais: Mulheres pretas foram mais afetadas, com uma prevalência de algum tipo de violência ao longo da vida de 48%, em comparação com 33% da população em geral. As mulheres com escolaridade até o ensino fundamental, com filhos, divorciadas e na faixa etária entre 25 e 34 anos também apresentaram taxas mais altas de violência.
Violência Física e Sexual: Um terço das mulheres brasileiras já sofreu algum episódio de violência física ou sexual pelo menos uma vez na vida, um número mais alto do que a média global (27%) relatada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2021.
Baixa Taxa de Denúncias: A pesquisa mostrou que 45% das mulheres agredidas não buscaram ajuda de nenhum tipo. Algumas acreditavam que podiam resolver o problema sozinhas, enquanto outras não confiavam na polícia. A maioria das que buscaram ajuda o fez junto a familiares e amigos.
Causas do Aumento da Violência: Especialistas destacaram várias razões para o aumento da violência contra as mulheres no Brasil. Isso incluiu o discurso de desvalorização das mulheres que ganhou força nos últimos anos, o acesso ampliado à informação, a redução de investimentos em políticas públicas de acolhimento e o movimento contrário às pautas feministas.
Importância da Luta: Especialistas enfatizaram a importância de lutar contra a violência de gênero e promover a igualdade de gênero em todas as esferas da sociedade para reverter essa tendência preocupante.
Esses resultados demonstram a urgência de abordar a
violência contra as mulheres no Brasil, não apenas por meio de políticas
públicas eficazes, mas também por meio da conscientização, educação e promoção
da igualdade de gênero. É um desafio complexo que requer esforços de toda a
sociedade para ser superado.
0 Comentários