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Passarela da discórdia: moradora da Ilha dos Valadares desabafa no facebook

No dia 23 de agosto, um incidente na Ponte da Ilha dos Valadares, que liga a ilha ao continente, deixou uma família consternada e levantou questões sobre a qualidade do atendimento prestado pela Guarda Civil Municipal. O ocorrido envolveu uma idosa de 80 anos que estava passando por sérios problemas de saúde e necessitava de atenção imediata. A senhora Maria Xavier, estava retornando de uma consulta médica no Hospital João Paulo. Devido às fortes dores e seu estado debilitado, a família buscou uma solução para atravessar a passarela AntônioJosé Sant’Anna Lobo Neto rapidamente, em vez de esperar pela balsa, cujo tempo de espera é reconhecido por todos como cansativo, exaustivo.

Foi então que a filha da idosa, se dirigiu ao guarda municipal que estava na guarita próxima à passarela. Ela apresentou uma declaração médica que recomendava a passagem urgente devido à condição de saúde

precária da idosa. No entanto, o que se seguiu chocou a família.

O guarda, de acordo com testemunhas, demonstrou uma notável falta de empatia e humanidade. Ignorando a declaração médica, ele se recusou a permitir a passagem imediata, sugerindo que a idosa fosse pela balsa. Quando a filha insistiu que sua mãe precisava de cuidados médicos urgentes, o guarda respondeu com insensibilidade, dizendo: "Tá doente, leva no médico." Para agravar ainda mais a situação, ele sugeriu que a idosa descesse do veículo e atravessasse a pé.

A família, consternada com a resposta do guarda, ficou indignada com o tratamento dispensado a uma idosa em uma situação tão vulnerável. A filha, ao expressar sua preocupação com a falta de empatia demonstrada pelo guarda, ressaltou que "não devemos cuspir para cima, pois poderá cair em nosso próprio rosto."

É importante destacar que, segundo relatos, a Passarela da Ilha dos Valadares frequentemente permite a passagem de veículos, mesmo quando a balsa está em funcionamento. Isso levanta questões sobre a imparcialidade e a aplicação das regras por parte dos guardas municipais. Embora haja reconhecimento de que alguns guardas desempenham suas funções com integridade, esse incidente destaca a necessidade de revisar e melhorar os procedimentos para garantir que todos os cidadãos sejam tratados com respeito e empatia.

Além disso, outro problema persistente na ponte é o desrespeito por parte de ciclistas que frequentemente colocam em risco a segurança dos pedestres. É urgente a necessidade de intervenções para garantir a ordem e a segurança durante as horas de maior movimento.

A família afetada por esse incidente espera que suas preocupações sejam ouvidas pelas autoridades responsáveis, cito aqui o Secretário Municipal de Segurança Pública Sargento João Carlos Silva e que medidas sejam tomadas para evitar que casos semelhantes ocorram no futuro, especialmente envolvendo idosos e pessoas em situações pontuais de emergência.


TEXTO REPRODUZIDO NO FACEBOOK

Venho aqui fazer um desabafo e também um alerta , foi um descaso com a minha mãe o que aconteceu no dia 23 de agosto na ponte da ilha dos Valadares: minha mãe está com muitos problemas de saúde sofrendo fortes dores e está passando por vários exames, trata-se de uma senhora com 80 anos e nesse dia ela estava retornando do João Paulo, um amigo a estava trazendo de carro, como ela estava com fortes dores e muito caídinha, então a minha irmã desceu do carro dirigindo-se até o guarda que estava ali pediu para passar pela ponte e apresentou a declaração do médico com a orientação da passagem devido a demora da balsa na sua rota o que faz parte, era por volta de 16 30, porém o guarda que a atendeu, nem sequer pegou o papel para ver e com muito descaso demonstrando falta de humanidade, empatia e ética, respondeu que fossem pela balsa, minha irmã insistiu dizendo que ela não estava bem e precisava atravessar logo com ela pq estava doente, ele então respondeu dessa forma: "tá doente leva no médico", minha irmã disse nós viemos de lá agora e estamos com a ordem para passar e ele respondeu: "ela que desça do carro e vá a pé" , isso nos doeu demais, não sabe ele que não devemos cuspir para cima, pois poderá cair em nosso próprio rosto, como aconteceu com a minha mãe poderá acontecer com mais alguém, infelizmente na guarda no meio dos bons também existem aqueles que são desumanos, sem amor e respeito principalmente em se tratando da situação vulnerável que a minha mãe estava, uma senhora de 80 anos e doente, ele certamente está no lugar errado não serve para trabalhar com pessoas, afinal ele está sendo pago para realizar bem o seu trabalho, se está descontente que vá trabalhar com outras coisas ou peça remoção para prestar serviço em outra instituição (secretaria), estamos cansados de saber e ver carros passando com frequência pela ponte, mesmo com a balsa em funcionamento, quer dizer deixam passar os que convém a eles ( conhecidos, amigos e assim vai....), porém não são todos , existem ressalvas pessoas do bem. Contudo as bicicletas fazem festa pela ponte com pessoas montadas desviando os pedestres, colocando em risco a vida de todos, isso ninguém sai da guarita para por ordem e inibir um pouco aquela desorganização pelo menos nas horas de pico. Por favor Senhor Secretário de Segurança atente-se mais às escalas dos guardas para atenderem na ponte. Espero que isso não volte a acontecer principalmente com idosos ou pessoas em situações pontuais.






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