Em um mundo onde a mentira, a falsidade e a traição parecem ter se tornado práticas comuns, surge a dúvida: ainda vale a pena ser honesto? Em muitos ambientes sociais e profissionais, o comportamento mesquinho, bajulador e corrupto se apresenta como um atalho para o sucesso, enquanto a integridade parece ser ignorada ou até ridicularizada.
Entretanto, a chamada "lei do retorno" — princípio espiritual que defende que toda ação gera uma consequência — permanece como um alerta silencioso. Aqueles que agem com deslealdade, manipulam, traem ou se vendem por interesses próprios podem até prosperar momentaneamente, mas a justiça chega, no tempo certo, ainda que demore.
A reflexão é dura: estamos cercados por interesseiros, bajuladores e pessoas dispostas a tudo por status e poder, inclusive se corromper e se rebaixar a meros instrumentos do jogo político. Porém, é justamente nesse cenário que a honestidade se revela como resistência. Porque, apesar das aparências, ninguém escapa das consequências de seus atos.
A justiça pode tardar, mas não falha. E a vida, silenciosamente, responde — com exatidão.
Texto: Jornalista Edye Venancio
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