ENCOMENDAS DE BOLOS

Ego inflado no ambiente de trabalho pode abalar a união e a produtividade das equipes

Comportamentos movidos pelo ego e pela necessidade de destaque individual afetam a harmonia, o respeito e o desempenho coletivo dentro das organizações. Especialistas lembram que o autoconhecimento e a valorização do grupo são essenciais para um ambiente profissional saudável.


Em qualquer ambiente de trabalho, é comum encontrar profissionais de diferentes perfis, competências e níveis de maturidade emocional. No entanto, quando o ego fala mais alto, o resultado pode ser desastroso para a equipe e para o clima organizacional.

A busca excessiva por reconhecimento individual, mesmo ganhando muito mais que os seus colegas de trabalho que executam a mesma função sem a utilização de certos artifícios (IA), muitas vezes, revela insegurança e carência de autoconfiança. Pessoas que agem assim tendem a desmerecer colegas, disputar holofotes e até “puxar o tapete” de outros para se sobressair. Com isso, o espírito de equipe é comprometido, prejudicando a produtividade e o desempenho coletivo.

De acordo com a psicanálise de Sigmund Freud, o ego é uma das três instâncias da mente humana — ao lado do id e do superego. Ele atua como mediador entre os desejos e impulsos do id e as restrições morais do superego, buscando um equilíbrio entre a satisfação pessoal e as normas sociais. (www.psicanaliseclinica.com) 

O id representa os desejos instintivos, enquanto o superego funciona como uma bússola moral, guiando o indivíduo de acordo com valores e princípios internalizados. Já o ego busca harmonizar essas forças, avaliando custos e benefícios antes de agir, com base no princípio da realidade.

No ambiente corporativo, quando o ego está desregulado, surgem as disputas de poder e os conflitos de vaidade. A falta de escuta ativa e a briga de egos entre líderes e subordinados podem comprometer o diálogo e, consequentemente, a eficiência das equipes.

Trabalhar com humildade, reconhecer o mérito dos colegas e manter o foco em objetivos coletivos são atitudes que fortalecem o grupo. O reconhecimento, quando é fruto da honestidade e do esforço conjunto, chega naturalmente — sem a necessidade de depreciar o outro para brilhar.

Em resumo, o ego equilibrado é um aliado do bom convívio e da evolução profissional; o ego inflado, um obstáculo à harmonia e ao sucesso de todos.

ego, trabalho em equipe, comportamento corporativo, psicanálise, Sigmund Freud, produtividade, liderança, conflitos no trabalho, relações profissionais, autoconhecimento

Texto: Jornalista Edye Venancio



Postar um comentário

0 Comentários