Trabalhadores do setor de educação em Paranaguá amanheceram nesta terça-feira (31), em frente ao Núcleo Regional de Educação em Paranaguá para demonstrar a sua total insatistafação com as medidas adotadas pelo governo do estado em relação a Resolução nº 113/2017 conforme você pode conferir neste link
A Polícia Militar esteve antes dos manifestantes no local realizando o seu trabalho. Esse tipo de ato se espalha por todos os municípios do estado incluindo a capital dos paranaenses. A
secretária de Organização da APP-Sindicato, Tereza Lemos, participa do ato em
Curitiba, e disse que a reivindicação é para que o governo revogue a Resolução
113/2017, que trata da distribuição de aulas, em que constam orientações
absurdas. “Algo que nunca aconteceu na história, punir um professor ou
professora porque ficou doente. Ninguém quer ficar afastado da escola, só em
condições necessárias. Chama a atenção porque os afastamentos que o governo
está punindo são por faltas justificadas com
atestados ou licenças que o
próprio governo deu”. Outro ponto a destacar, de acordo com Tereza Lemos, é a
questão da hora-atividade. “Tão ruim quanto isso é o governo mentir. Ele tira a
hora-atividade do professor, e diz para a população que o professor terá mais tempo
para o aluno. Não é verdade. A afirmação do governo é mentirosa. Com essa
medida que o governo tomou, o professora ou a professora passará a ter mais
aulas e mais turmas, portanto, menos tempo para preparar as aulas para a
quantidade maior de alunos que terá”. (extraído do site http://appsindicato.org.br/index.php/atos-a-todo-vapor-no-parana-revelam-a-indignacao-dosas-professoresas-contra-a-resolucao-1132017/).
Para Ariane Henrique que é agente educacional em Paranaguá "O
governo Beto Richa afirma que a educação é prioridade em seu governo e que
essas medidas visam melhorar a qualidade do ensino público. Contudo, as suas
medidas vão na contramão do que ele afirma,
visando única e exclusivamente cortar gastos, sem se preocupar com a
qualidade. A resolução 113/2017 resultará na punição de
milhares de professores que necessitaram se afastar das suas atividades por
motivos médicos, por exemplo ( afastamento este que foi deferido pelo próprio
governo), no desemprego de grande parte dos professores Pss e no enxugamento
das horas- atividades (de 7 para 5 - padrão de 20h), que são utilizadas pelos
professores para preparar as aulas, corrigir provas e atividades, pesquisar,
atender pais e responsáveis, planejar novas metodologias de ensino, entre
inúmeras outras atividades que visam melhorar a qualidade das aulas".
Texto: Edye Fernandes
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