A Secretaria
de Estado da Saúde já iniciou os preparativos para a segunda dose da vacina da
dengue. A cidade de Londrina promoveu neste sábado (28) a capacitação para mais
de 100 profissionais de saúde dos municípios da região que fazem parte da
campanha. A vacinação está programada para acontecer entre 3 e 31 de março.
“Agora, para a segunda fase, vamos capacitar novos
profissionais e intensificar o trabalho para que possamos atingir a meta e
vacinar 100% das pessoas que receberam a primeira dose”, diz o secretário
estadual da Saúde, Michele Caputo Neto. A campanha também possibilita a
aplicação da primeira dose em quem não foi imunizado na primeira fase da
campanha com o objetivo de atingir 80% do público-alvo total.
Além de Londrina, as cidades de Foz do Iguaçu,
Paranaguá e Maringá vão receber a capacitação nos dias 4, 11 e 18 de fevereiro,
respectivamente. O evento contará com a participação de profissionais da
Secretaria da Saúde; e referências em dengue como o infectologista e
pesquisador da Universidade Federal de Goiás, João Bosco Siqueira.
CAMPANHA – Para a segunda fase da campanha o público-alvo
será mantido, respeitando a faixa etária de 15 a 27 anos para 28 municípios do
Estado: Foz do Iguaçu; Santa Terezinha de Itaipu; São Miguel do Iguaçu; Boa
Vista da Aparecida; Tapira; Santa Izabel do Ivaí; Cruzeiro do Sul; Santa Fé;
Munhoz de Melo; Marialva; Paiçandu; São Jorge do Ivaí; Maringá; Mandaguari;
Sarandi; Iguaraçu; Ibiporã; Jataizinho; Porecatu; Bela Vista do Paraíso; Cambé;
Londrina; Sertanópolis; Leópolis; São Sebastião da Amoreira; Itambaracá;
Cambará; Maripá. Em Paranaguá e Assaí a vacina é recomendada entre 9 e 44 anos.
Para garantir a efetividade, são necessárias três
doses da vacina, com seis meses de intervalo entre elas. A segunda dose vai
reforçar a primeira e, com a terceira dose, será garantida a resposta
imunológica adequada. A vacina é eficaz contra todos os tipos de dengue (4
sorotipos), reduz em 93% os casos graves da doença, aqueles que levam ao óbito.
Com a vacinação, também será possível diminuir a
circulação viral da dengue em todo o Estado. “Quem for vacinado não será
portador do vírus e, dessa maneira, vai ajudar a interromper a cadeia de
transmissão da dengue. Indiretamente, mesmo quem não faz parte do público-alvo
da campanha será beneficiado”, garante a superintendente de Vigilância em
Saúde, Cleide de Oliveira.
MONITORAMENTO – De acordo com Caputo Neto, o trabalho nunca parou.
“Durante o intervalo entre as doses realizamos monitoramentos constantes dos
resultados epidemiológicos. Esse trabalho é feito em parceria com instituições
de renome, como a UFPR e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), para
reafirmar a segurança e a eficácia da ação pioneira realizada no Paraná”,
garante.
Fonte: AEN
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