Um flagrante
do Batalhão de Polícia Ambiental Força-Verde (BPAmb-FV) resultou na apreensão
de aproximadamente 274 quilos de palmito in natura, ou seja, extraído da
natureza, após uma denúncia anônima ser enviada na madrugada desta sexta-feira
(11/01). Uma mulher acabou detida e o filho, de menos de um ano, que estava com
a mãe na abordagem, foi amparado pelo Conselho Tutelar do município. O marido
dela fugiu e segue procurado pela polícia.
Segundo o
Subtenente Nelson Hercilio Mansani, por volta de 5 horas os policiais militares
se deslocaram até uma estrada rural por onde passaria o carro (GM/Montana)
carregado com o palmito. “Ao ser anunciada a abordagem havia um casal e uma
criança no carro. O motorista correu a pé e a mulher, que estava com o bebê no
colo, tentou fugir e acabou caindo num banhado. Tivemos que prestara socorro
pois ela e o filho quase se afogaram”, explicou.
Após os
atendimentos no local, foi verificado que a carroceria estava com sete caixas
de plástico repletas de palmito in natura, ainda sem preparo, o qual seria
levado para receber os devidos procedimentos para envase e, posteriormente,
comercialização. “No total havia 274 quilos do produto, que se fosse
acondicionado em vidros, poderia render até 500 unidades”, declarou o
subtenente.
O material foi
levado à sede da unidade de Guaratuba, para a lavratura do Termo
Circunstanciado (TC) pelo crime ambiental de transporte de palmito sem autorização.
Após a confecção do documento foi encaminhado ofício ao Instituto Ambiental do
Paraná (IAP). O palmito foi avaliado e como estava próprio para consumo, foi
doado a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APE) de Guaratuba. “O
Batalhão de Polícia Ambiental é parceiro nosso e nos auxilia com doações que
complementam a dieta das nossas crianças”, explicou a secretária da entidade,
Maurene Perez Kolossovski.
De acordo com
o subtenente Mansani, a apreensão de palmito faz parte dos resultados de atividade
do batalhão durante a temporada de verão. São feitas operações e abordagens a
estabelecimentos comerciais que utilizam palmito para a produção de alimentos a
fim de verificar os selos de garantia de origem e qualidade. “Nossos esforços
são concentrados para inibir os crimes ambientais, e no caso do palmito atuamos
não só na fiscalização da extração, mas também no transporte e comercialização,
para que o consumidor possa adquirir um produto mais seguro”, afirmou.
Fonte: PMPR/Márcia Santos
Foto: Soldado Amanda Morais