Praça de Eventos 29 de Julho: um belo lugar que precisa de uma revitalização

Essa Praça de Eventos 29 de Julho foi uma das obras deixadas pelo ex. prefeito Mário Manoel das Dores Roque e ela até hoje é um local que reúne os parnanguaras nos diversos eventos realizados ali. Quando o município realiza a festa do seu aniversário, a praça fica lotada e vários shows animam os parnanguaras.

Antes de ser o que é, muitos devem se lembrar de como era, um enorme aterro e isso foi mudado quando o prefeito Roque resolveu mudar a cara deste lugar colocando paralelepípedos. O ponto de encontro dos parnanguaras se tornou um dos cartões postais da "Cidade Mãe do Paraná".

Havia um Palco denominado Tutóia e muitas bandas e artistas se apresentaram ali, até velas tinha e era um atrativo à mais, hoje o que se vê são armações de ferro sendo corroídos pela ferrugem, as velas desapareceram, o tempo se encarrega do resto.

O local é utilizado muitas vezes por moradores de rua que fizeram da Rua da Praia a sua "humilde residência".

Até o famoso farol que lembrava a paradisíaca Ilha do Mel necessita de uma atenção, assim como a ponte sobre o lago artificial que não tem mais os enormes peixes que chamavam a atenção dos turistas e das crianças que pediam aos pais para ver aqueles animais e ficavam encantadas com as diversas cores deles.

Temos inúmeros pontos turísticos, mas o que falta é um pouco de atenção do poder público para com esses locais que deveriam atrair as pessoas, mas ao contrário disso, espanta-as, pois dói no coração ver tantas coisas sendo destruídas pelo tempo e essas imagens sendo levadas à todos os lugares do país e do mundo pelos poucos turistas que se arriscam em nos visitar.

Procuro mostrar essas coisas para que haja sensibilização por parte daqueles que deveriam olhar com mais carinho a nossa cidade, mas o que se vê é que a cada dia perdemos a nossa identidade, os anos passam e permanecemos parados no tempo. Assim como as praças que estão se destruindo na cidade, vemos esse local que clama por revitalização, mas ninguém ouve.