O governador
Beto Richa participou nesta terça-feira (17) da inauguração do moderno complexo
oncológico do Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, Região
Metropolitana de Curitiba. O complexo é voltado aos pacientes do SUS e resulta
de um investimento de R$ 30 milhões, feitos com recursos próprios do hospital. A nova ala permitirá triplicar o número mensal de
pacientes em tratamento, passando 850 para 2.500 pessoas. O centro abriga
também um Serviço de Transplante de Medula Óssea, com 20 leitos instalados,
equivalente ao dos principais hospitais do País. Em um ano, serão investidos R$ 3,7 milhões para manter a unidade em funcionamento. Além disso, o Estado repassa R$ 280 mil mensais pelo programa de apoio a hospitais públicos e filantrópicos (Hospsus), para gastos com custeio, equipamentos e obras.
REDUZIR FILA – O novo complexo oncológico possibilitará reduzir a fila de tratamentos, tanto na área oncológica como na de transplantes. Conta com equipe treinada, prestará tratamento integral e oferecerá tecnologia de ponta em seus quatro mil metros quadrados de área construída.
O diretor-clínico do hospital, Pedro Ernesto Caron, destacou que grande parte dos atendimentos na nova ala será feita a pacientes do SUS. “Principalmente na oncologia, que é uma área de grande complexidade e alto custo, quase 98% dos atendimentos serão para pacientes do Sistema Único de Saúde”, disse. “Temos uma parceria muito significativa com o Estado, que cresceu nos últimos anos. E agora, com esta ampliação, teremos capacidade para atender pacientes de todo o Paraná”, ressaltou Pedro Caron.
A nova ala está distribuída por quatro mil metros
quadrados. Terá Centro de Medicina Nuclear equipado com tecnologia de ponta no
diagnóstico por imagem. Um destaque é o PET-CT, técnica revolucionária de
diagnóstico que, além de mostrar imagens da anatomia do corpo humano, avalia
alterações metabólicas do organismo.
Outros exames de avançada tecnologia são
tomografia computadorizada, ressonância magnética e cintilografia. O espaço
físico abrangerá 47 poltronas para tratamentos quimioterápicos de curta duração
e oito em pediatria.
A Ala de Transplante de Medula Óssea do Angelina
Caron será uma das principais do país. Com 20 leitos, a estrutura terá um
sistema de filtros especial, de pressão positiva, que impedirá que o ar de fora
entre na unidade. Isto é imprescindível para impedir contaminações e infecções,
considerando que a imunidade do paciente em tratamento é próxima de zero.
HOSPITAL – O Hospital Angelina Caron é um dos
principais parceiros do sistema público em nível nacional e estadual. Recebe,
anualmente, mais de 350 mil pacientes, dos quais 95% pertencem ao SUS. Eles
chegam de várias partes do País e recorrem ao Hospital Angelina Caron como
última esperança de cura para doenças graves e de alta complexidade.
Destaque para a área dos transplantes, na qual o
centro médico é referência nacional e internacional. São mais de 1.500
procedimentos nas áreas de transplantes hepáticos, renais, reno-pancreáticos,
cardíacos e de tecidos corneanos, desde a implantação do serviço, há dez anos,
graças à parceria com o poder público.
O Hospital Angelina Caron foi o primeiro centro
das Américas a realizar um transplante pelo qual um receptor recebeu, no mesmo
procedimento, parte do fígado do filho; e parte do fígado da sobrinha.
Matéria completa no site da AEN
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