A partir de hoje (1º), as multas
por infração de trânsito ficarão mais caras em todo o país. As regras mais
rígidas para o Código de Trânsito foram estabelecidas pela Lei n.º 13.281 ,
sancionada em maio deste ano. Segundo o Ministério das Cidades, desde o ano
2000 as multas não eram reajustadas.
A infração gravíssima, que antes
tinha multa de R$ 191,54, passará a ter o valor de R$ 293,47. Já as multas por
infração grave passarão para R$ 195,23 - anteriormente o valor era R$ 127,69.
Para a infração média, as multas passarão de R$ 85,13 para R$ 130,16. As
infrações leves, que antes tinham multa de R$ 53,20, passarão a valer R$ 88,38.
A infração para quem for flagrado
manuseando o telefone celular enquanto estiver ao volante, que atualmente é
considerada média, passará a ser gravíssima. Com isso, o valor da multa subirá
de R$ 130,16 para R$ 293,47.
De acordo com o Código de
Trânsito, a receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito deve ser
aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo,
policiamento, fiscalização e educação de trânsito. O Fundo Nacional de
Segurança e Educação de Trânsito recebe, para a mesma finalidade, 5% da receita
arrecadada com as multas.
Cinquentinha
Além do endurecimento das
penalidades, a nova legislação prevê sanções para quem conduzir ciclomotores
sem habilitação ou permissão na categoria A ou Autorização para Conduzir
Ciclomotor. Não portar um dos documentos mencionados será caracterizado como
infração gravíssima, com multa no valor de R$ 880,41, sete pontos na carteira e
retenção do veículo até apresentação de condutor habilitado.
A exigência de formação para
conduzir as chamadas “cinquentinhas” já estava prevista na Resolução nº 572 do
Denatran, com início da fiscalização em 1º de junho de 2016. Entretanto, a
resolução não trazia as sanções em caso de descumprimento, que foram inseridas
na lei que estabeleceu as modificações no Código de Trânsito. Como a aplicação
dessas sanções está prevista somente para o dia 1º de novembro, quem já foi
multado poderá recorrer.
Fonte: Agência Brasil
0 Comentários