Como forma de garantir a segurança dos trabalhadores, da
população local e das tripulações dos navios que atracam em Paranaguá, a
Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) exige que todos os
trabalhadores com crachá permanente para acesso ao porto estejam vacinados
contra a febre amarela. A norma, instituída em 2017 para definir os padrões de cadastramento de profissionais que transitam pelo porto, atende a regras internacionais de segurança de áreas portuárias e de fronteira.
“Todos os funcionários que hoje acessam o cais
permanentemente, sejam eles de empresas que operam ou prestam serviços no porto
ou trabalhadores da administração pública, já comprovaram que estão vacinados
contra a febre amarela. É um cuidado importante, pois o porto é uma área de
trânsito de pessoas de várias origens”, explica o diretor-presidente da Appa,
Luiz Henrique Dividino.
Para o trabalhador que ainda vai solicitar o acesso ao cais, basta apresentar o certificado de vacinação. A vacina contra a febre amarela tem prazo vitalício.
Além disso, são exigidos comprovante de treinamento de
integração ministrado pela Appa, atestado de saúde ocupacional e, se
necessários à função, certificados de treinamentos e cursos relativos à
segurança do trabalho. As medidas fazem parte de uma série de normas
instituídas pela Appa, Ministério da Fazenda, Agência Nacional de Vigilância
Sanitária e Receita Federal do Brasil.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o número de casos confirmados de febre amarela até 7 de fevereiro era de 353, com 98 os óbitos provocados pela doença entre 1º de julho de 2017 e 6 de fevereiro deste ano. No mesmo período do ano passado, foram confirmados 509 casos e 159 óbitos. O boletim informa ainda que foram notificados em todo o país 1.286 casos suspeitos de febre amarela - 510 deles foram descartados e 423 permanecem em investigação.
Os estados mais afetados são Rio
de Janeiro, São Paulo e Bahia, mas outros já registraram os primeiros casos da
doença.
DENGUE – O Porto de Paranaguá também realiza ações contínuas
de combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e febre
chicungunya. Além de orientações contínuas a todos os funcionários quanto aos
cuidados para a não proliferação do mosquuito, a Appa faz a varrição das áreas
do porto, evitando o acumulo de poças, sujeira nas vias e áreas do cais, além
de manter campanha de comunicação mesmo no período de inverno quando a
proliferação é menor.
O porto também orienta os tripulantes estrangeiros, explicando os cuidados necessários, como não deixar água parada, e sobre os sintomas da doença.
O porto também orienta os tripulantes estrangeiros, explicando os cuidados necessários, como não deixar água parada, e sobre os sintomas da doença.
Fonte: APPA
Fotos: Ivan Bueno