De janeiro a junho de 2021, 18,9% das cargas chegaram ou saíram dos
terminais em vagões. No ano passado, esse porcentual era de 14,7%.
“Temos projetos para aumentar este tipo de transporte, que é essencial
para que a relação porto e cidade seja mais harmoniosa. Entre os projetos em
desenvolvimento, temos as moegas exclusivas para o modal ferroviário – o
projeto do moegão – e a remodelação do Corredor de Exportação Leste”, diz o
diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
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“Importante também é projeto da Nova Ferroeste, do Governo do Estado,
que vai dar impulso ao transporte ferroviário de cargas desde o Interior até o
Litoral”, destaca.
DESTAQUES – O produto que tem a maior participação do modal para descarregar no Porto de Paranaguá é o açúcar a granel: 74%. Só no primeiro semestre deste ano foram 1.628.055 toneladas em vagões. Em 2020, o volume somou 1.157.903 toneladas.
Em quantidade, destaque para a soja. Em grãos, foram 2.224.611 toneladas
descarregadas de vagões, o equivalente a 29% do total movimentado pelo Porto de
Paranaguá no primeiro semestre. Nos mesmos seis meses de 2020, foram
2.204.925 toneladas (25% do total).
De farelo de soja, em 2021, 564.169 toneladas chegaram pelos trilhos no
primeiro semestre (21%). No ano passado, 553.241 toneladas (19% do total).
Na importação, a utilização da ferrovia para o transporte de
fertilizantes rumo ao Interior também apresentou alta. Em 2020, no primeiro
semestre, 52.658 toneladas (1%) foram carregadas em vagões. Neste ano, 127.513
(2% do total).
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OUTROS SEGMENTOS – O transporte de líquidos e carga geral
pelos trilhos cresceu principalmente entre os derivados de petróleo, celulose e
nos contêineres. Em 2020, de janeiro a junho, não houve nenhum volume de
derivados de petróleo chegando ou saindo do Porto de Paranaguá em vagões. Este
ano, porém, 4% da carga usou o modal ferroviário – 88.183 toneladas.
De biodiesel, também não teve movimento em vagões no primeiro semestre
do ano passado. Neste ano foram 141 vagões, com 6.702 toneladas do produto
transportado pelos trilhos.
Nos primeiros seis meses deste ano, 9% do total de cargas que chegaram ou saíram em contêineres utilizaram a ferrovia: 579.306 toneladas, em 18.192 vagões. Em 2020, no mesmo período, 546.770 toneladas de cargas do segmento foram movimentadas em 16.990 vagões.
O volume de celulose chegando por ferrovia, para
ser exportado pelo Porto de Paranaguá, também foi maior. De janeiro a
junho de 2020, 390.912 toneladas do produto chegaram em 6.108 vagões. Neste
ano, no mesmo período, 433.440 toneladas, em 6.773 vagões.
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FERROESTE – A Ferroeste, que opera um trecho no Estado com destino a Paranaguá, também havia registrado aumento no transporte do modal em 2021. O balanço operacional dos primeiros seis meses aponta que circularam pelos trilhos da ferrovia entre Cascavel e Guarapuava 6.638 contêineres, volume 13% superior na comparação com 2020 (5.873). Foram 800 mil toneladas de produtos, crescimento de 3% em relação ao mesmo período do ano passado (775 mil).
RODOVIA – Apesar do maior volume ainda ser entre as cargas transportadas em
caminhões, a participação do modal rodoviário teve queda na comparação entre o
primeiro semestre de 2020 e 2021. No ano passado, 83,9% do total
movimentado foi pelas rodovias (23.632.938 toneladas). Neste ano, 78,8%
(22.974.394 toneladas).
DUTOS – O percentual restante – 2,3% – é de carga movimentada pelo
oleoduto. Neste ano, 658.593 toneladas. Em 2020, no primeiro semestre, a
participação desta alternativa de transporte para as cargas líquidas era de
1,4% (406.032 toneladas).
Fonte: AEN-PR
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