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No centro de Paranaguá, a antiga Estação Ferroviária, que outrora era ponto de chegada de turistas em litorinas, hoje apresenta um cenário de abandono e ruínas. O local, que já recebeu visitantes com receptividade e organização, carece de uma revitalização urgente para recuperar sua importância histórica e turística.
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Atualmente, poucos turistas passam pelo local, e os que o fazem encontram um prédio degradado, sem atrativos que incentivem a permanência ou a visitação. Questionamentos sobre a responsabilidade pela manutenção da estação frequentemente ficam sem resposta. Embora alguns tenham sugerido que empresários locais contribuam para a revitalização, especialistas argumentam que essa responsabilidade cabe ao poder público, que deve buscar recursos específicos para preservar o patrimônio histórico e cultural.
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Além da estação, Paranaguá enfrenta outros desafios que comprometem sua atratividade turística. A cidade sofre com problemas de limpeza, descuido de pontos turísticos como os antigos casarões e a falta de preparo de moradores para receber visitantes. Essas questões levam muitos turistas a optar por destinos próximos, como Morretes e Antonina, onde encontram um cenário mais acolhedor e preservado.
O resgate do turismo em Paranaguá passa, portanto, por uma série de ações integradas, incluindo a recuperação de prédios históricos, melhorias na infraestrutura urbana e um esforço conjunto para promover uma recepção calorosa e de qualidade.
Fotos e texto: Edye Venancio
Um pouco da história da Estação Ferroviária
A estação de Paranaguá foi inaugurada em 1883 juntamente com
o curto trecho Morretes-Paranaguá, estendido até Curitiba dois anos depois.
Paranaguá venceu a disputa com a cidade de Antonina, também um porto, e que
reivindicava a linha até lá. A estação de Paranaguá recebeu trens de
passageiros, que vinham de Curitiba para apreciar as maravilhosas paisagens da
descida da Serra do Mar pelo trem que foi um dos poucos do Brasil que ainda
atendem passageiros. Só que isto foi até meados dos 2000, quando o trem passou
a seguir somente até Morretes, devido ao desinteresse da cidade de Paranaguá em
ter o tre turístico. Mais modesta no início, a estação foi ampliada em 1922 e
ganhou as feições atuais. Em 2004 estava em reforma. "A estação de 1883
não foi desmantelada, mas incorporada às novas dependências. A estação atual
foi entregue sem inauguração em 7/5/1922. Naquele dia se transferiram, através
de Pedro Machado, agente da estação, os móveis da velha para a nova estação. A
construção foi iniciada em 1921 - a licitação foi aberta em 25/4/1921. Venceu a
proposta a empresa Grohs. A firma Mueller & Irmãos, de Curitiba, forneceu
ferragens diversas e os sustentáculos de ferro da plataforma. Esta foi
construída e alongada de modo a unir-se com o armazém de cargas" (Boletim
do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense, Curitiba, 1972 -
pp. 367-369). Em 2006 estava já restaurada. (www.estacoesferroviarias.com.br).
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Atualmente, poucos turistas passam pelo local, e os que o fazem encontram um prédio degradado, sem atrativos que incentivem a permanência ou a visitação. Questionamentos sobre a responsabilidade pela manutenção da estação frequentemente ficam sem resposta. Embora alguns tenham sugerido que empresários locais contribuam para a revitalização, especialistas argumentam que essa responsabilidade cabe ao poder público, que deve buscar recursos específicos para preservar o patrimônio histórico e cultural._wm.png)
Além da estação, Paranaguá enfrenta outros desafios que comprometem sua atratividade turística. A cidade sofre com problemas de limpeza, descuido de pontos turísticos como os antigos casarões e a falta de preparo de moradores para receber visitantes. Essas questões levam muitos turistas a optar por destinos próximos, como Morretes e Antonina, onde encontram um cenário mais acolhedor e preservado._wm.png)
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