Sob a orientação do professor Ednilson Luiz e da intérprete Laís, os alunos estão se encantando com a linguagem de sinais e se preparando para se comunicar com a comunidade surda. Esse tipo de comunicação vem crescendo diariamente, sendo comum em programas de TV, palestras e eventos. Por isso, é essencial que os alunos aprendam mais sobre Libras para colocarem em prática o conhecimento adquirido.
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a língua usada pela maioria dos surdos nos centros urbanos do Brasil e é reconhecida por lei. Ela deriva tanto de uma língua de sinais autóctone quanto da língua gestual francesa, sendo assim semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da América. Libras não é uma simples gestualização do português; é uma língua independente, como demonstrado pelo fato de Portugal usar uma língua de sinais diferente, a Língua Gestual Portuguesa (LGP).
Assim como as diversas línguas naturais, Libras é composta por níveis linguísticos como fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Nas línguas de sinais, existem itens lexicais chamados sinais, que são articulados de forma visual-espacial. Para se comunicar em Libras, não basta conhecer os sinais; é necessário entender sua gramática para formar frases e estabelecer comunicação. Os sinais são formados pela combinação de configurações de mão, movimentos e pontos de articulação, além de expressões faciais e corporais que transmitem sentimentos, equivalentes à entonação da voz nas línguas orais.
Libras é um sistema linguístico que transmite ideias e fatos, oriundo das comunidades surdas do Brasil. Assim como qualquer língua, Libras possui variações regionais, requerendo atenção às diferenças em cada unidade federativa do país.
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