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A escravidão moderna: trabalhadores e cidadãos à mercê de um sistema explorador

No dia a dia, a sensação de viver como escravo não é exagero para muitos trabalhadores. Após 30 dias de trabalho árduo, o salário recebido é insuficiente para cobrir despesas básicas, agravadas por aumentos constantes nos preços de água, luz, telefone e supermercado. Além disso, as necessidades adicionais, como compras no açougue, tênis para os filhos ou roupas, frequentemente são realizadas no crediário. A realidade é que, enquanto os custos de vida sobem, os salários permanecem estagnados, aprofundando a sensação de exploração.

A situação não é diferente no cenário político. A liberdade de expressão está ameaçada em um país onde criticar políticos ineficazes pode trazer consequências. Políticos, muitas vezes elogiados por projetos que não saem do papel, esperam ser celebrados sem questionamentos. Quem se atreve a criticá-los enfrenta a possibilidade de retaliação judicial. A percepção é de que há uma “lei da mordaça” moderna: “Fale bem de mim que vou sorrir para você, tire até selfie; fale mal que vou lhe processar”.

Essa repressão à liberdade de expressão lembra épocas passadas de autoritarismo, onde a opressão era a norma. Hoje, pagamos salários a quem pouco faz e somos impedidos de expressar nossa insatisfação sem sofrer penalidades. A democracia, tão proclamada, parece distante da realidade vivida pelos cidadãos.



Texto: Edye Venancio
Foto: Internet

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