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Moradores do Canarinho na Ilha dos Valadares cobram melhorias: lama e esgoto por todos os lados!

Em meio à preocupação crescente com a proliferação do mosquito da dengue, os moradores que residem atrás do Campo do Canarinho, na Ilha dos Valadares, em Paranaguá, enfrentam uma batalha diária contra o descaso com o saneamento básico. Manilhas entupidas e esgoto a céu aberto tornam-se um cenário rotineiro, representando não apenas um incômodo, mas também um perigo em potencial para a saúde pública.

A situação se agrava diante do surto de dengue que assola a cidade, com cerca de 200 casos registrados. Em resposta, autoridades convocam os moradores de todos os bairros a combater os criadouros do mosquito transmissor. No entanto, para os habitantes da Ilha dos Valadares, essa missão torna-se ainda mais desafiadora quando se deparam com a realidade precária do saneamento em seu próprio quintal.

 Indignados com a falta de ação das autoridades competentes, os moradores clamam por soluções urgentes. Cansados de promessas vazias e visitas pontuais que não resultam em melhorias efetivas, eles exigem medidas concretas para resolver os problemas de infraestrutura que afetam diretamente suas vidas e a saúde de suas famílias.

"Chega de muitos chegarem aqui, conversarem conosco, prometerem melhorias, tirarem fotos e nunca mais aparecerem", desabafa um dos residentes, refletindo o sentimento de frustração e abandono que permeia a comunidade.

Outro morador do bairro pergunta: “Cadê os vereadores eleitos¿ Com certeza estão na câmara para bajular o prefeito, fazendo só o que ele quer e nós aqui andando na lama.

Dona Maria, moradora há 5 anos no local disse que recebeu a visita de vereador em sua casa: “Veio aqui em casa, disse que iria resolver esse problema, que era fácil por ser amigo do prefeito, o tempo passou e até hoje nem pedras na rua recebemos. Muito fraco como vereador!”.

Enquanto a luta contra a dengue continua em Paranaguá, os moradores da Ilha dos Valadares enfrentam um obstáculo adicional: a batalha por condições básicas de saneamento que garantam dignidade e segurança para todos. Enquanto isso, a questão permanece em aberto: quando as promessas se transformarão em ações concretas?








Texto: Edye Venancio

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