O primeiro
embarque de celulose produzida na nova fábrica da Klabin em Ortigueira, nos
Campos Gerais, foi realizado nesta sexta-feira (29), no Porto de Paranaguá. Até
este sábado (30) serão carregadas 26 mil toneladas do produto no navio Tanchou
Arrow. A carga tem como destino a China.
As operações da empresa por Paranaguá devem
movimentar 900 mil toneladas ao ano, de um total de 1,5 milhão de toneladas que
devem ser produzidas anualmente. “A Klabin fez um dos maiores investimentos
privados da história do Paraná, com a sua unidade em Ortigueira, e agora este
ciclo virtuoso começa a se espalhar pelo restante do Estado, gerando emprego e
renda para os trabalhadores de Paranaguá também”, afirma o secretário de
Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.
Cerca de 90% da produção de celulose da fábrica de
Ortigueira já está vendida e nas próximas semanas um armazém da empresa
funcionará em Paranaguá para dar suporte à operação de exportação.
Para maio e junho já estão programados mais quatro
navios, totalizando 70 mil toneladas. Depois, a previsão é que sejam
movimentadas 75 mil toneladas por mês. “Hoje temos uma estrutura pronta para
atender a movimentação deste tipo de produto. Nossos investimentos em
manutenção do calado também foram essenciais para garantir o escoamento de
quase 1 milhão de toneladas de celulose da produção da empresa”, afirma o
diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa),
Luiz Henrique Dividino.
INVESTIMENTO – Fruto de um investimento de R$ 8,5
bilhões, a unidade industrial da Klabin entrou em operação no início de março e
gerou novos empregos, aumentou a arrecadação do município e fomentou novos
negócios para os setores de comércio e serviços. A fábrica gera 1,4 mil
empregos diretos e indiretos.
Do total da produção, 1,1 milhão de toneladas
serão de celulose branqueada de fibra curta (eucalipto) e 400 mil toneladas de
celulose branqueada de fibra longa (pinus). De acordo com a empresa, a área
florestal que fornece madeira para a nova fábrica está a 72 quilômetros, o que
garante a competitividade e o baixo custo do transporte de madeira.
Fonte: AEN
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